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GRAPHPRINT JAN/FEV 11
GRAPHPRINT - O ano de 2010 foi “o ano” para a Ipsis?
Ullmann -
Foi um ano importante que consolidou o trabalho
que vem sendo feito nos últimos dez anos, sempre focado em
qualidade. Sentimos o retorno em 2009 e 2010, pois fomos re-
conhecidos em muitos prêmios de excelência gráfica, como,
por exemplo, o Fernando Pini e o Theobaldo de Nigris. Acon-
tece que a Ipsis não se acomoda, o sucesso passado não sig-
nifica sucesso futuro e nos preocupamos sempre com o que
pode ou vai acontecer daqui em diante. A indústria gráfica é
um mercado competitivo e por essa razão sofre importantes
quedas de lucratividade. Então, 2010 foi bom em termos de
volume, de carga de trabalho, mas é um ano que demonstrou
cada vez mais a necessidade de se adequar ao novos tempos
que, aliás, já começaram há anos.
Pensando dessa forma é que montamos a estratégia para
2011. Hoje estamos no bairro do Ipiranga, em São Paulo, com
cinco unidades bem próximas. A partir de 2011 vamos para
um prédio único com 12 mil metros de área no município de
Santo André e lá teremos várias situações que garantirão di-
ferenciais. O layout é arrojado, a planta é extremamente ami-
gável ao ambiente em termos de produtividade e qualidade.
Será uma mudança importante para a Ipsis.
GRAPHPRINT - Além do prédio, há outros investimentos?
Ullmann -
Paralelo ao prédio há um conjunto de investimento
na área de impressão e acabamento. Eu não gosto muito de
falar em valores, mas o importante é que investimos dentro de
um contexto, baseado em projetos. Investimos numa impres-
sora moderna oito cores, extremamente produtiva, da Komori.
Já na área de acabamento, compramos um equipamento sem
similar no Brasil da marca Müller Martini. O nome do equi-
pamento é Codibri e apresenta tecnologia diferenciada para
acabamento de capa dura, pois aplica cola fria embaixo da
cola quente. Este equipamento trará um grande diferencial.
“ A indústria gráfica é um mercado
competitivo e por essa razão sofre
importantes quedas de lucratividade.
Então, 2010 foi bom em termos de volume,
de carga de trabalho, mas é um ano que
demonstrou cada vez mais a necessidade
de se adequar ao novos tempos que, aliás,
já começaram há anos”
“Ao mesmo tempo em que há ascensão
de classes sociais no Brasil atual há outras
concorrências digitais, como a internet, os
e-books, site alternativos, tablets, ou seja,
uma série de tecnologias que não vão afetar
o mercado editorial de maneira grave, porém
haverá competição. Entendemos que as
mídias vão andar lado a lado. Até cria alguma
dificuldade, mas com o crescimento da
população e a ascensão social nítida no Brasil
o caminho é positivo para os próximos anos”