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EQUIPAMENTOS DIGITAIS
GRAPHPRINT JUN 11
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O movimento crescente da impressão digital no Brasil vem num
galope envolvente há anos. Entre os anos de 2007 e 2009, pes-
quisa realizada com 916 gráficas – 204 digitais e 712 convencio-
nais – revelou que 37% das entrevistadas efetivamente investiu
na modernização do parque gráfico.
O montante na época fora estimado em R$ 931 milhões; 13%, ou
seja, R$ 104 milhões, foram injetados na indústria da impressão
digital. Há quem aposte que o investimento na área digital tenha
superado a casa dos R$ 174 milhões há aproximados três anos.
Mais atual, a pesquisa realizada pela ANconsulting, consultoria
especializada no setor gráfico, que envolveu mais de 50 gráficas
especializadas em impressão digital de todo o Brasil, mostrou que
essas empresas esperam um crescimento médio de pelo menos
22% em 2011 comparado a 2010.
No levantamento feito entre novembro e dezembro do ano passa-
do, as empresas apontaram também um crescimento médio de
11% de volume físico no segundo semestre de 2010 em relação
ao primeiro semestre do ano com equivalente melhoria de lucrati-
vidade. “Observamos no segmento de impressão digital um ritmo
de trabalho e de crescimento acima da média setorial da indústria
gráfica, mostrando dinamismo e o aproveitamento de novas opor-
Em plena era da
convergência,
setor gráfico
afirma que inkjet
será a menina
dos olhos da
impressão digital
Fábio Sabbag
Práxis do
pré-antessaber
tunidades comerciais. Nesse ritmo o segmento deverá atingir a
10% do total do mercado gráfico até 2012”, diz Hamilton Costa di-
retor da consultoria. Na pesquisa realizada participaram empresas
de diversos portes e regiões do País, com algumas delas prevendo
que dobrarão seu faturamento na área no próximo ano.
Perfil da impressão digital
De acordo com estudos elaborados pela Associação Brasileira da
Indústria Gráfica (Abigraf), a impressão digital começou a tomar
vulto na década de 90 e em 1993, na feira internacional Ipex, na
Inglaterra, foram apresentados os primeiros sistemas digitais de
impressão em policromia.
Nos anos seguintes, nas edições de 1995 e 2000 da Drupa – a
“Copa do Mundo” do setor gráfico, realizada a cada quatro anos
em Düsseldorf, na Alemanha – a tecnologia se estabelecia como
a grande estrela. A digitalização do processo de pré-impressão
criou a possibilidade única de produção dentro da rede, integrando
todas as fases da cadeia gráfica. A automação do fluxo de trabalho
foi expandida, objetivando a inclusão dos sistemas de desenvolvi-
mento digital, desde a fase da pré-impressão até a de acabamento.
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