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GRAPHPRINT JUN 11
Equipamentos digitais
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de consumo e consumidores estão cada vez mais usando a tecno-
logia de impressão digital para produzir de material de marketing
e mala direta a fotomerchandising, livros e manuais. Há ainda o
efetivo crescimento da impressão digital em segmentos até então
pouco explorados, como fotografia, publishing e etiquetas. Outro
exponencial do mercado é a demanda de livros.
Para Gustavo Lopes, executivo da Ricoh, empresa parceira da
Heidelberg, a própria globalização tornou o gráfico mais receptivo
à aquisição de equipamentos digitais: “Um exemplo disso foi a
Digital Image 2001, onde a Ricoh foi visitada por muitos gráficos
tradicionais que tinham como objetivo conhecer a tecnologia usa-
da nos equipamentos. Com isso, a desmitificação do digital está
reduzindo e fazendo parte do processo de análise de aquisição.”
Na opinião de Thiago Soares Ribeiro, especialista de produtos da
Canon, há uma clara transição de pensamento: “Hoje há percep-
ção que o digital vem para auxiliar e integrar soluções. Muitos têm
percebido que o núcleo digital, dentro de uma gráfica convencio-
nal, é essencial para não perder trabalhos.” Claudio Gaeta, gerente
de produto Brasil Dotrix Impressão Digital Inkjet da Agfa, afirma
que todas as empresas buscam soluções para redução de custo,
agilidade e inovação. “E a resposta para isso está na impressão
digital, que traz diversas vantagens competitivas”, conclui Gaeta.
Nem por isso é possível afirmar que a convergência entre conven-
cional e digital não é questionada por parte de alguns gráficos.
“Finalmente o empresário gráfico brasileiro está mais receptivo,
porém existe ainda uma barreira conceitual muito grande entre
o mundo gráfico offset e o mundo digital. Muitos ainda não en-
Gustavo Lopes, executivo da Ricoh, empresa parceira da Heidelberg:
“A desmitificação do digital está reduzindo e
fazendo parte do processo de análise de aquisição.”