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GRAPHPRINT JUN 11
Software para controle de processos
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tamente no software é o modo mais
eficaz de se obter ponteiros precisos
para tomadas de decisão, os quais
serão fundamentais para a diretoria
da empresa decidir sobre como se
posicionar perante investimentos e
retrações de mercado em determi-
nados segmentos”, acrescenta o CIO
da Bremen Sistemas.
Osmar Barbosa, diretor geral da Me-
trics, observa que dois são os pon-
tos fundamentais para a eficiência
de fluxo de trabalho: automação e
integração. “A automação permite
eliminar tarefas manuais, substituin-
do-as por processos completamente
eletrônicos. Já a integração permite
conectar diferentes setores da em-
presa, dando fluidez ao trabalho”,
explica Barbosa.
Para um eficiente fluxo de trabalho,
na opinião de Karina Escobar, dire-
tora da Calcgraf, é fundamental que
o processo de interligação entre as
áreas seja fácil e conhecido pelos en-
volvidos no processo, gerando infor-
mações confiáveis e completas para
todas as etapas de trabalho que se
seguirão. “Apresento um exemplo de
fluxo de trabalho a partir do processo
de venda, onde as etapas seguintes
são automaticamente alimentadas
a partir das informações do pedido:
as máquinas de pré-impressão e
impressão recebem informações via
JDF dos detalhes de produção do tra-
balho; o estoque é informado da re-
serva automática da matéria-prima a
ser utilizada neste trabalho; a área de
compras é ativada a partir das neces-
sidades de reposição do estoque; ao
receber a matéria-prima adquirida, a
nota fiscal de entrada é confrontada
ao pedido de compra, alimentando
automaticamente o setor contas a
pagar da empresa; o faturamento re-
cebe praticamente todo o conteúdo
da nota fiscal de venda a partir dos
dados do pedido, gerando também
os títulos a receber; as comissões
dos agentes de vendas são automa-
ticamente geradas no processo de
venda, faturamento ou recebimento,
de acordo com a regra estabelecida
pela empresa; e, por fim, concluímos
o processo com o fluxo de caixa, que
apresentará a disponibilidade finan-
ceira da empresa, já considerando
os pedidos de compra e venda, além
das análises gerenciais, que per-
mitirão que o gestor tome decisões
estratégicas sobre seu negócio. Um
bom sistema de gestão deve con-
sistir os dados durante o fluxo de
trabalho, impedindo que os usuários
processem ações equivocadas. Por
exemplo, o sistema deve impedir que
o usuário gere uma nota fiscal com
quantidade acima da disponível no
estoque de produto acabado. Work-
flows e controle de processos em
sistemas de gestão possuem pontos
em comum. Ambos têm como obje-
tivo definir procedimentos eficientes
com as melhores práticas de traba-
lho: otimizar operações de forma ágil
e completa, eliminando as burocra-
cias ineficazes” detalha Karina.
Já Ivan Marchiori, diretor de tecnolo-
gia da Protograf aposta na ação rá-
pida: “Em qualquer segmento, princi-
palmente no ramo gráfico, o acesso
rápido às informações é o diferencial
entre o sucesso com lucratividade e
o fracasso. Deste modo o software
deve atender e conhecer todas as
regras de negócio e gestão que a
empresa deseja obter.”
Outra dica importante dada por Eli-
ziario Rodrigues Filho, sócio e diretor
da ERFPrint, é o gerenciamento como
um todo: “Hoje em dia, dentro de um
fluxo de trabalho, é primordial a im-
portância de gerenciar a empresa
como um todo, por meio dos indica-
dores de desempenho gerados pelos
Osmar Barbosa, diretor geral da Metrics:
“A automação permite eliminar
tarefas manuais, substituindo-as por
processos completamente eletrônicos.
Já a integração permite conectar
diferentes setores da empresa, dando
fluidez ao trabalho.”
Karina Escobar, diretora da Calcgraf:
“Observamos que as empresas
buscam simplificar as operações
com soluções fáceis, sem deixarem
de atender a todos os requisitos para
uma boa e completa operação. O
sistema não precisa ser complexo
para ser completo.”