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GRAPHPRINT OUT 11
ENTREVISTA
8
CARLOS FARINHA E SILVA
Fábio Sabbag
ANTÔNIMO DE COMPETITIVIDADE É
ESCASSEZ DE INVESTIMENTO
Carlos Farinha e Silva, vice-presidente da Pöyry, multinacional fnlandesa de consultoria e serviços de engenharia,
e entrevistado do mês, diz que a indústria brasileira de papel deve investir mais fortemente na renovação de equi-
pamentos e no desenvolvimento de novos produtos, além de inovar seu modelo de negócios.
Ao analisar o setor, Silva observa que o crescimento econômico do País – em boa parte impulsionado pela me-
lhoria de renda das classes emergentes – tem assegurado um bom desempenho nos segmentos de papel tissue
e de papel para embalagens. “O grande termômetro do mercado de papel para embalagens e tissue é o mercado
interno, e a tendência é que esses segmentos acompanhem o desempenho da economia e a mudança no hábito
de consumo da população de menor renda”, observa.
O papelão ondulado, na base de disponibilidade no mercado interno nacional, tem participação de 47,5% entre
todos os tipos de papel, e 89% dentro do segmento de embalagens, segundo dados da Bracelpa (Associação
Brasileira de Papel e Celulose) de 2008 e 2009, os últimos divulgados pela entidade. Já o segmento de papel de