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Redes sociais
GRAPHPRINT DEZ 11
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alizado em seus blogs informações-chave de
processos e subprocessos em caráter técnico e
comercial. O perfil do profissional gráfico tam-
bém está evoluindo com as redes. Hoje, o pro-
fissional que mantém sua rede ativa contribui
por satisfação e em troca de um crescimento
profissional. Ele possui PDFs dos manuais dos
equipamentos em seu celular, seu projeto de
conclusão do curso técnico em seu tablet, envia
fotografias e vídeos de produtos e compartilha
sua experiência em um aprendizado contínuo
e ao mesmo tempo tem que lidar com elogios,
reclamações, sugestões e críticas, conhecendo
profundamente uma determinada marca, o que
ela representa e que soluções devemos ter para
a gestão de cada tipo de abordagem.
Em muitos currículos, há já a prescrição do perfil
no “linkedin”, onde o profissional pode indicar o
outro, deixar seu currículo on-line para consulta,
participar de grupos de estudos e comunidades
na área gráfica. Há cursos on-line oferecidos
e até revistas eletrônicas, como a Revista Gra-
phprint, que disponibiliza suas edições on-line
para a consulta de seus leitores. O profissional
gráfico não teme a internet e as redes como
extinção dos impressos ou fim de um determi-
nado segmento. Ele enxerga as novidades como
oportunidades de negócios e explora as redes
como apoio estratégico de maneira que possa
extrair e atrair oportunidades que seriam antes
impossíveis sem o uso da rede, como alavancar
pequenos e médios negócios e microempreen-
dedores, especialistas gráficos, profissionais
autônomos e liberais. Assim como na área gráfi-
ca, os gestores tentam cortar tempos improdu-
tivos; nas redes há o acesso improdutivo. São
acessos que não trarão benefícios como facili-
dade de contato e conhecer outros profissionais
gráficos, pesquisar tendências de mercado e di-
vulgação de sua marca, de seu currículo profis-
sional e seus serviços. Cada uma das redes tem
sua aplicabilidade e extensões. Saiba escolher
uma de forma que você possa interagir melhor
com as pessoas e com qualidade de informação.
Interagir é com pessoas e não com máquinas, o
que quer dizer que postar ineficiências não trará
“bons ventos” para a navegação.
O mercado gráfico vive um bom momento em
nosso país e de 2010 projetando uma década certa de ótimos negócios e amplia-
ção em todo o país. Oportunidades como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016
também impulsionarão não só o setor de construção civil, mas também o mercado
gráfico e outros setores em transações comerciais e a introdução de milhões de
profissionais no mercado de trabalho. Estrategicamente uma década em que a
impressão dificilmente deixará de compor nossas vidas. Que diminua a impressão
em papel, então iremos imprimir em plásticos, como as cédulas de identidades
que serão em PVC e com chips. Que aumentem os e-books e os tabletes, pois
teremos mais produtos impressos personalizados, tudo de forma sustentável e
customizada. Com o crescimento da economia brasileira, o acesso à “nuvem”
do profissional gráfico tem aumentado significantemente e elevado o setor a um
nível cultural para padronizações, linguística técnica, embasamento técnico e
questões de viabilidade.
Além de um futuro promissor, com muitas perspectivas, menos dúvidas e mais
contatos, não interagindo somente com máquinas e mais com pessoas em qual-
quer parte do país ou do planeta o profissional técnico gráfico potencializa suas
habilidades, compartilha conhecimento, destaca e inova o setor agregando valor
sobre si como “o especialista”.