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Balanço - Fabricantes
GRAPHPRINT DEZ 11
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empresas oportunistas estão mais caute-
losas.”
Daili Viana, gerente do departamento de
vendas de máquinas da Ampla, fala em
ano muito bom e cita os fatores: “Obser-
vamos um aquecimento no mercado de
comunicação visual, que vem apresen-
tando um crescimento contínuo já há al-
guns anos. Outro fator determinante para
o bom resultado das vendas este ano são
nossos equipamentos. Hoje temos a série
Targa, já consolidada e que conquistou a
confiança do mercado, o que nos torna
uma das principais opções de compra do
consumidor. Este ano também tivemos o
lançamento de uma nova máquina e uma
nova versão de um dos modelos do nosso
portfólio. Com o lançamento da Targa
XT 3208 e das Sambas XT 3212 e 3216,
obtivemos um resultado expressivo, indi-
cativo de que conseguimos atender uma
demanda ainda reprimida de mercado.
Com esses lançamentos, abrimos para o
mercado a possibilidade de aliar altíssima
velocidade e alta resolução e isso foi mui-
to bem recebido pelo setor.”
Para a venda de equipamentos para aca-
bamento de livros e revistas, de acordo
com José Carlos Barone, CEO da Müller
Martini, 2011 foi um bom ano. “No Brasil,
a área de acabamentos gráficos que tem
apresentado mais crescimento é a de li-
vros e a máquina da Müller Martini mais
comercializada em 2011 foi a Bolero B9.
O equipamento oferece mais versatilidade
para a produção de revistas e livros didá-
ticos, pois atinge a velocidade de 9 mil
ciclos/hora e é totalmente automatizado,
executando todo o processo produtivo
em uma única operação, da alimentação
dos cadernos, preparação da lombada,
colagem das capas e corte trilateral, po-
José Carlos Barone, CEO da Müller Martini:
“No Brasil, a área de
acabamentos gráficos que tem
apresentado mais crescimento é
a de livros e a máquina da Müller
Martini mais comercializada em
2011 foi a Bolero B9.”
Daili Viana, gerente do departamento de vendas de máquinas da Ampla:
“Observamos um aquecimento no mercado de comunicação visual, que
vem apresentando um crescimento contínuo já há alguns anos.”
dendo chegar até ao empilhamento dos
exemplares acabados e empacotados, e
outros processos subsequentes”, explica
Barone.
Evolução no mercado
brasileiro
Viana avisa que no mercado nacional há
muito espaço para crescimento e a atua-
ção da Ampla tem sido quase que exclusi-
vamente no mercado de comunicação vi-
sual. “Porem há muitas oportunidades em
outros segmentos, como eventos, decora-
ção, tecidos, indústria, etc. Existem mui-
tas empresas procurando soluções para
suas aplicações específicas e isto, além
do crescimento orgânico da comunicação
visual, dá margem para um crescimento
acelerado em outros mercados”, adianta
o gerente do departamento de vendas de
máquinas da Ampla.
A Agfa, tanto em equipamento para pré-
-impressão como em impressão inkjet,
continua crescendo. “É difícil precisar
quanto, mas em inkjet crescemos mais
de 20% em 2011”, calcula Souza. Para a
Heidelberg, o Brasil se tornou o terceiro
mercado mais importante na venda de
equipamentos: “Isto mostra que estamos
no caminho certo, investindo não só em
equipamentos, mas também em serviços,
estoque de peças, consumíveis adequa-
dos e, principalmente, em pessoas. O ano
fiscal passado foi recorde da Heidelberg
no Brasil e a nossa expectativa é manter
ou até superar este volume até o fecha-
mento de nosso atual ano fiscal, em mar-
ço de 2012”, comemora Brandt.
Ao comparar com 2010, a Kodak, segundo
Eraldo, aumentou em 60% suas vendas
de equipamentos devido, principalmen-
te, às soluções de pré-impressão e im-
so na venda de equipamentos para pré-
-impressão e nas impressoras digitais
inkjet de grandes formatos. Já na opinião
de Mauricio Maselli, gerente geral da Ra-
dial Tecnograf, 2011 foi um ano regular:
“Creio que os maiores investimentos fo-
ram feitos entre 2007 e 2010. Agora, os
investimentos são feitos pelas empresas
que planejam a médio e longo prazo. As