Page 24 - 122

Basic HTML Version

Tintas Flexográficas
GRAPHPRINT JUN 12
24
que proporciona um excelente equilíbrio,
com baixa volatilidade de solventes, apre-
sentando significativa redução de com-
postos orgânicos voláteis, gerando maior
estabilidade no processo de impressão.
Há alguns anos trabalhamos com isen-
ção de solventes, aditivos e pigmentos
citados em listas de exclusão da cadeia
de embalagens e órgãos governamentais
pertinentes. Temos trabalhado para utili-
zarmos cada vez mais produtos de fontes
renováveis, o que ecologicamente são
GRAPHPRINT: Para banda estreita qual é a linha mais indicada? Por quê?
Anjo
A empresa não atua com produtos para o mercado de banda estreita
Freemplast
“A linha FL3000 é uma das tintas no mercado de flexografia que tem maior for-
ça de cor, cura extremamente equilibrada, podendo aumentar velocidade sem
interferir na cura, principalmente a cor preta, alto brilho, resistência química
elevada e flexibilidade com curvatura adequada para o substrato não encanoar”,
explica Convento.
Tupahue
Para banda estreita a empresa oferece duas linhas à base d’água: uma para papel e outra para filme. Ambas são comercializadas
pelo distribuidor Aquaflex. “Com base solvente, é sempre necessário avaliar o substrato, o produto que será envasado, as resistên-
cias químicas específicas para adequarmos uma de nossas linhas convencionais de banda larga”, fala Daniel.
TSA Química
“Com o forte crescimento do mercado de banda estreita, evidenciado principalmente nos últimos cinco anos, cada vez mais se
busca otimizar o uso também dos periféricos, como filmes e tintas. Além da qualidade gráfica e do benefício de se produzir baixas
tiragens no sistema, aumentaram consideravelmente os tipos de substratos e de aplicações. Neste caso, a TSA sempre indica como
opção mais versátil uma linha única, base água, que imprima filmes e papéis, apresentando todas as especificações necessárias
para os mais variados serviços”, fala Moreira.
mais adequados e geram menor dese-
quilíbrio ao ecossistema. As tintas à base
de água para banda larga são uma opção
para alguns nichos de mercado específi-
co, onde já apresentamos produtos. Ou-
tras opções são tintas UV”, explica Daniel.
Moreira observa que as tintas atuais à
base de solvente possuem solventes e ou-
tros voláteis muito menos tóxicos que no
passado: “Os solventes aromáticos e o etil
glicol, já há alguns anos, foram eliminados
pela TSA. Sendo assim, pode-se dizer que
Alex Convento, representante da Freemplast:
“As tintas base solvente são mais utilizadas em banda larga
do que em banda estreita e o custo ainda é bastante atrativo
para o mercado.”
em torno de 70% da parte volátil de uma
tinta flexográfica é composta por produ-
tos de fonte renovável, como no caso do
álcool etílico. Entretanto, na atualidade a
imensa maioria destes solventes ainda é
eliminada ‘in natura’ para a atmosfera. As
soluções técnicas para o uso sustentável
destas tintas estão associadas à conden-
sação dos vapores, que visa a reutilização
como solventes, ou ainda à incineração
para geração de energia térmica, para uso
no próprio sistema de impressão.”