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TENDÊNCIAS
GRAPHPRINT JUN 12
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O total de brasileiros com acesso em qualquer ambiente, con-
siderando trabalho, residências, escolas, lan houses e outros
pontos públicos, chegou a 79,9 milhões no quarto trimestre
de 2011, segundo o Ibope Nielsen Online. Esse número re-
presentou um crescimento de 8% sobre o mesmo período
de 2010 e de 19% em relação a 2009. Nesses anos, o Brasil
assistiu à transição de acessos em locais públicos para re-
sidências.
O ano passado foi o período em que a internet em domicílios
mais cresceu, chegando a registrar evolução anual de 30%
no mês de maio. Já há algum tempo, o acesso à internet do-
miciliar no Brasil vem se expandindo a uma taxa de cerca de
10 milhões de novas pessoas ao ano. Nos últimos dois anos,
o número de pessoas com conexões domiciliares com capa-
Mais publicidade
na rede
Além da manutenção do
crescimento do número de
internautas, o ano também ficou
marcado pela rápida expansão
do investimento publicitário
online. O aumento do faturamento
em publicidade vem justamente
coroar um histórico consolidado
da quantidade de brasileiros
conectados
No primeiro trimestre de 2012, o acesso em casa ou no trabalho
atingiu 66 milhões de pessoas, o que significou um crescimento de
18% sobre o mesmo período do ano anterior. Dessas pessoas com
acesso, 49,7 milhões foram usuários ativos em março.
cidade superior a 2 Mb cresceu mais de 300%.
A pesquisa Internet Pop, do Ibope Media, realizada em regiões
metropolitanas, com outra metodologia, indicou que em 2011 a
proporção de pessoas com acesso aumentou mais em Campinas,
Porto Alegre, Florianópolis e Brasília.
Novas demandas
O crescimento do acesso à internet em domicílios no Brasil vem ocorrendo em todas as faixas de renda, e é a escolaridade que aparece
como fator mais relevante. Quando se comparam famílias com renda similar, a presença de computador com internet é bem mais acentu-
ada entre as que detêm maior nível de instrução. A importância da educação para o interesse pela internet destaca-se mais nas famílias
de renda média ou baixa, mas também produz efeitos nas faixas de renda mais alta, especialmente quando se fala em internet móvel.
O uso de aparelhos móveis para navegar está ainda concentrado nas classes A e B e nos grupos de maior renda e escolaridade, que já têm acesso
por meio de computadores. Mas as plataformas móveis se consolidam como forma de aumentar ainda mais a exposição desse público à internet.