Page 29 - 126

Basic HTML Version

GRAPHPRINT OUT 12
Certificação Ambiental
29
tais. É por meio de um certificado emitido por um organismo inde-
pendente que a gráfica mostra aos clientes, fornecedores e partes
interessadas o seu diferencial”, fala Fernanda Scheffer, engenhei-
ra florestal e consultora da Essência Florestal.
No mercado gráfico, a demanda da certificação está totalmente
atrelada às solicitações ou até mesmo exigências de clientes ou
órgãos que consomem o impresso gráfico, de acordo com Marcos
Proto, sócio e diretor da Protograf Consultoria. “As indústrias grá-
ficas, em sua grande maioria, procuram as certificações por exi-
gência e não por melhoria contínua e planejada”, constata Proto.
Coincidência ou não, Fernanda partilha o pensamento: “A busca
por um certificado pode ser de forma voluntária, ou seja, a em-
presa percebe que pode usar a certificação para conquistar um
nicho de mercado mais exigente. Mas a maioria das empresas
se certifica pela exigência de um cliente-chave em sua cadeia de
fornecimento. Cada vez mais as grandes empresas e governos
buscam por empresas certificadas.”
De norte a sul do País a procura tem sido grande e, há três anos, o
crescimento tem sido vertiginoso. “É um cenário sem volta. Hoje,
além dos grandes clientes, como bancos ou multinacionais, agora
também pequenas editoras, agências e instituições de ensino têm
buscado gráficas que podem dar esse tipo de resposta. As mais
diversas licitações públicas têm solicitado material gráfico cer-
tificado FSC. Antes, era possível dizer que um material impresso
e certificado FSC era aquele algo a mais que a gráfica poderia
Fernanda Scheffer, engenheira florestal e consultora da Essência Florestal:
“Uma gráfica para se destacar precisa ir mais além do que um parque gráfico
bem equipado. Então, as empresas começaram a buscar certificações que
comprovem o compromisso da empresa, tanto no aspecto produto como em
assuntos ambientais. É por meio de um certificado emitido por um organismo
independente que a gráfica mostra aos clientes, fornecedores e partes
interessadas o seu diferencial.”
fornecer. Hoje, tem de fazer parte da linha de produtos. É mais um
elemento para a sobrevivência das gráficas. O produto certificado
FSC também é uma forma que a gráfica tem para fidelizar o seu
cliente”, observa Julio Pelegrineli, certificador FSC e gerente de
programa RTRS da Control Union.
Agnelo Editora trilha o processo de certificação
FSC em seus veículos
Ligada às tendências ambientais, a Agnelo Editora investe para
conquistar a certificação FSC. As publicações da editora – GRA-
PHPRINT; PAINT&PINTURA; LOJAS PAPELARIA; LOJAS DE TINTAS;
CONSTRUCHEMICAL –logo apresentarão o selo FSC em suas pá-
ginas editoriais.
Marcos Proto, sócio e diretor da Protograf Consultoria:
“As indústrias gráficas, em sua grande maioria, procuram as certificações por
exigência e não por melhoria contínua e planejada.”
Às exigências, antecipe-se
Além do selo FSC, há outras tendências e necessidades chegan-
do ao mercado gráfico. “Recentemente, surgiu uma normatização
na área gráfica, a ABNT NBR 1540:2007, que versa sobre requi-
sitos para um sistema de segurança dentro da indústria gráfica.
Algumas poucas grandes gráficas se certificaram nessa norma,
não houve grande procura por essa normatização no mercado. De
fato, o conceito de certificação e normatização dentro da indústria
gráfica ainda é recente. Há empresas que buscam, por exemplo,