Revista Graphprint - Edição 153 - page 26

EMBALAGEM
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Com volume bruto de produção na casa de R$ 55,1 bi-
lhões, o setor apresentou recuo de 1,47% na produção
física da embalagem em relação ao mesmo período
de 2013, de acordo com os números tradicionalmen-
te apurados pela Abre há 18 anos, sob a chancela do
Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio
Vargas (Ibre/FGV).
Na opinião de Salomão Quadros, responsável pelo estu-
do, o ano de 2015 deve ser de atenção. “A confiança do
consumidor vem diminuindo mês a mês. A política eco-
nômicamais restritiva e o ajuste fiscal vão desacelerar a
economia. O ambiente internacional ainda está longe da
normalidade. Umapossível retomadada indústriade em-
balagemnão deve ganhar força antes de 2016”, afirma.
O estudo mostra que as classes de materiais com va-
riação positiva no período são papel, papelão e cartão
(0,57%) e vidro (4,92%). Já no comparativo do ano, ape-
nas vidro registrou crescimento de 1,86% em 2014 com
relação a 2013.
Ainda de acordo com os dados, o setor operou com grau
médio de utilização da capacidade de 86,3%, gerando
227.321 postos de trabalho em dezembro de 2014, ou
seja, 0,41% menos que em dezembro de 2013. O seg-
mento de plástico é o que mais empregou no período,
com 52,77% do total de empregos gerados. Entretanto,
na comparação com o mesmo período de 2013, a área
de vidros foi a que apresentou crescimento expressivo,
com aumento de 6,64% no número de postos ofertados
nomercado de trabalho.
Setor de embalagem registra
produçãodeR$ 55,1bilhões em2014
GiselaSchulzinger,presidentedaAbre:“Estamosemummomentoondea
inovaçãoémaisquenecessária,éumaquestãodesobrevivência.Precisamos
buscar alternativas foradacaixaparasuperarumanoatípico,mascom
situações jáesperadaspor todoomercado. Inteligênciaeestratégiasãoduas
palavrasquedevemser incorporadaspelasempresasde todosossegmentos.”
AAssociaçãoBrasileirade
Embalagem (Abre) anuncia
osresultadosdoEstudo
MacroeconômicodaEmbalagem
Abre/FGV“Desempenhoda Indústria
deEmbalagens: retrospectiva 2014
eperspectivas 2015”
Oestudoaborda tambémosnúmerosde importações eexportações, índi-
ces de confiança da indústria e do consumidor, além do consumo das fa-
mílias. Comvolume total deUS$860.194.298,as importaçõesapresentam
variação positiva em vidro (0,27%), plástico (1,84%) e madeira (1,41%).
recuarammetal (-2,34%) e papel/papelão (-20,88%).
AsexportaçõesficaramnacasadeUS$523.234.127,comcrescimentoem
vidro (28,55%),metal (16,75%), papel/papelão (3,24%),madeira (2,77%) e
recuo apenas emplástico (-1,59%).
“Estamos em um momento onde a inovação é mais que necessária, é
uma questão de sobrevivência. Precisamos buscar alternativas fora da
caixa para superar um ano atípico, mas com situações já esperadas por
todo o mercado. Inteligência e estratégia são duas palavras que devem
ser incorporadas pelas empresas de todos os segmentos”, destacaGisela
Schulzinger, presidente daAbre.
De acordo com Luciana Pellegrino, diretora executiva daAbre, o estudo é
um balizador para omercado de embalagem. “Nosso objetivo é oferecer
ao setor um termômetro do segmento e buscar um norte para ações na
Indústria”, comenta.
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