Revista Graphprint - Edição 164 - page 30

EMBALAGEM
GRAPHPRINT ABRIL 16
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AAbreanunciou recentementeos resultadosdo
Estudo Macroeconômico da Embalagem Abre/
FGV Retrospecto de 2015 e Perspectivas para
2016. Com volume bruto de produção fechado
em R$ 57,3 bilhões, o setor apresentou recuo
de 4,31% na produção física da embalagem no
anode2015em relaçãoa2014. Osnúmeros são
tradicionalmenteapuradospelaAbrehá19anos,
sob a chancela do Instituto Brasileiro de Econo-
miadaFundaçãoGetúlioVargas (Ibre/FGV).
Na opinião de Salomão Quadros, economista
responsável pelo estudo, os números refletem
o cenário de uma recessão prolongada e a re-
tomada é sujeita a avanços e retrocessos. “Nes-
se contexto, poderemos ver adiadas para 2017
as primeiras taxas positivas de crescimento da
produção de embalagem, que previmos para o
quarto trimestrede2016”, analisaoeconomista.
DeacordocomLucianaPellegrino,diretoraexe-
cutiva da Abre, o estudo é um balizador para o
mercado de embalagem. O valor bruto da pro-
dução tem crescido, mas aqui entra a inflação
industrial, entre outros custos, e em alguns ca-
sos, o maior valor e tecnologia da embalagem
produzida. “Por issomedimos aomesmo tempo
a variação física da produção, ou seja, o que foi
realmente produzido. Nosso objetivo é oferecer
ao setor um termômetro do segmento e buscar
um norte para ações na indústria”, comenta. “É
ummomentode retraçãodo consumo, que caiu
em 5,8% em 2015, e isso é refletido pela queda
da produção. Frente a isso o setor tem buscado
eficiênciaoperacional e reduçãodecustos,mas
Setordeembalagemregistrarecuode
4,31%naprodução físicanoanode2015
NÚMEROSSÃODOESTUDOMACROECONÔMICODAEMBALAGEM“RETROSPECTODE2015E
PERSPECTIVASPARA2016”,DIVULGADOSPELAASSOCIAÇÃOBRASILEIRADEEMBALAGENS (ABRE)
por outro lado tem buscado desenvolver novas funcionalidades e explorar nichos
domercado que tragamum valormaior para o consumidor”, comenta Luciana. 
EMPREGO
Ainda de acordo com os dados, o setor operou com graumédio de utilização da
capacidade 82,5%, gerando 216.024 postos de trabalho em 2015, ou seja, 4,97%
menos que no ano anterior, quando operou com 86,3% de sua capacidade. “Os
empresários de setor evitaram dispensar funcionários, que foram treinados e ca-
pacitadosao longodosúltimosanos.Mas infelizmenteesteéum reflexoda retra-
çãodademandaedaprodução,ondeoempresárioprecisaajustar asuaestrutura
fixa aomomento domercado”, diz Luciana.
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