Revista Graphprint - Edição 172

CENÁRIO GRAPHPRINT DEZEMBRO 16 46 O tema fez parte da palestra magna que Carlos Farinha, vice-presidente da Pöyry, fez na abertura do ABTCP 2016. Segundo Farinha, a indústria de base florestal no Brasil pode estar ameaçada se não houver um esforço coordenado nas próximas décadas As ameaças à competitividade do setor de celulose e papel no Brasil e a neces- sidade de se estabelecer uma agenda de pesquisa e desenvolvimento que oriente a indústria nacional estiveram em desta- que durante a apresentação de Farinha na aberturadoABTCP2016–49ºCongressoe Exposição Internacional de Celulose e Pa- pel, realizado entre os dias 25 e 27 de ou- tubronoExpoCenterNorte, emSãoPaulo. Para a Pöyry, multinacional finlandesa de consultoria e serviços de engenharia, um esforço coordenado e investimentosmui- tograndesestãosendo feitospelosmerca- dos desenvolvidos no exterior com o obje- tivo de recuperar sua competitividade. “No Brasil, a nossa indústria de base florestal podeestarcomacompetitividadeameaça- da. Precisamosdeumaagendaqueoriente e coordene a pesquisa e desenvolvimento, nomédioe longoprazo,digamos,até2030, 2040”, afirmaoexecutivo. Farinha acrescenta que muitas vezes as inovaçõessãopatenteadasededifícil aces- so. “Se criarmos uma agendamais ampla, teremos a possibilidade de oferecer mais produtos emais serviços com teor susten- tável,queatendamà realidadenacional”. Competitividadenacional do setor de celulose epapel CarlosFarinha,vice-presidentedaPöyry: “NoBrasil,anossa indústriadebase florestal podeestar comacompetitividade ameaçada.Precisamosdeumaagenda queorienteecoordeneapesquisae desenvolvimento,nomédioe longoprazo, digamos,até2030,2040.” PARAAPÖYRY, OESTABELECIMENTODEUMAAGENDADEP&D NO LONGOPRAZOÉUMA FERRAMENTAQUEPODEAJUDARA MANTERACOMPETITIVIDADE paraatuar em todas as etapasdeumpro- jeto, da concepção à implantação. Uma vezqueoprojeto foi delineado, aempresa também pode atuar no planejamento da instalação da unidade industrial, na aná- lise dos respectivos custos e no geren- ciamento das obras em seu conjunto, no modelo Engineering, Procurement, Cons- tructionManagement (EPCM). APöyry conta ainda com uma área de“ca- pexsustaining”,queoferecegerenciamento do ciclo completo – de engenharia ao ge- renciamentode implantação–depequenos projetos de gastos de capital paramelhoria operacional, manutenção e eliminação de gargalosem fábricas jáemoperação. RECONHECIMENTO AexpertisedaPöyrynosetor foimaisuma vez reconhecida e, pela sétima vez con- secutiva, a empresa conquistou o Prêmio ABTCPDestaques doSetor, pela categoria Prestadores de Serviços de Engenharia e Consultoria, entregue durante o jantar de confraternização anual, realizado em ou- tubro. “Amanutenção do reconhecimento pelomercado, e em particular dos nossos clientes, comprova nosso compromis- so de entregar ao mercado de celulose e papel o estado da arte em serviços de consultoria e de engenharia”, comemora Márcia Mastrocola, diretora de Papel e Celulose daPöyry. No Brasil desde 1974, a Pöyry participou da implantação de novas unidades indus- triais e na expansão de grandes empre- sas, como Aracruz, Veracel, Klabin, Suza- no, Fibria, Eldorado, Rigesa e CMPC, entre outras. Nos últimos cinco anos, licenciou mais de 15milhões de toneladas de celu- lose, praticamente a totalidade da produ- ção nacional. AáreadeconsultoriadaPöyrydesenvolve estudos de mercado, de competitivida- de, logística de distribuição de produtos, matérias-primas e insumos, localização de empreendimentos, estimativas de in- vestimento, estudos de viabilidade téc- nica e econômica, de sustentabilidade, avaliações econômicas e patrimoniais de empresas, entre outras. A empresa está capacitada e estruturada

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