Revista Graphprint - Edição 173

GRAPHPRINT JAN/FEV17 Connect 2017 29 sóestáesbarrandoemquestõesde legislaçãopara colocar opro- jeto nas ruas demaneira efetiva. Durante uma pesquisa, diversas pessoas foram questionadas se aceitavam a tecnologia de carros semmotoristas e, destas, 32% responderam que sim; 32,2% responderam que não e 35,8% não tinhamopinião formada sobreoassunto.O resultadomostraqueo tema temmuito espaço para debate. “Não vejomotivos para não ser aceito. Imagine não precisar dirigir e ter tempo para estudar umnovo idioma, fazer reuniões, responder e-mails. Quemnãode- sejamais tempo?”, perguntou oCEOda EFI. Nesse exemplo de carro sem motorista, Gecht explicou que é possível notar que a tecnologia precisa aprender sozinha sem estar conectada à internet ou ao comando de algum ser huma- no. Se o carro do Uber, por algum motivo, ficar sem sinal de internet, a pessoa que está dentro do veículo precisará chegar ao destino e, nesse caso, o carro não poderá parar no caminho. Mesmo sem internet, a inteligência artificial precisa funcionar, tendodecisões corretas eprecisas. Em termos gerais, quantoao uso dos computadores pessoais e da tecnologiamóvel, a inteli- gência artificial promete criar mais oportunidades. Gecht conta que esse tipo de tecnologia pode ser muito útil no universo de impressão. “É capaz de impulsionar diagnósticos preven- tivos e a manutenção preditiva, o que ajuda nossos clientes a melhorarem suas receitas e resultados financeiros.” Com esta nova tecnologia, os erros humanos também podem ser reduzidos. Durante a apresentação, foi mostrado exemplo de uma empresa que diminuiu o processo de entrega em 30%, e o trabalho administrativo, em 50%. Para atingir esse resultado, essaempresautilizoua suíteEFI Packaginge investiuemauto- matização, que cruza os dados da inteligência artificial. EFEITOSDOCONNECTNOMERCADOBRASILEIRO Em paralelo ao Connect, o diretor de vendas paraAmérica Latina da EFI, Ernande Ramos, fez uma apresentação focada nomerca- do sul-americano. Ele revelou dados muito satisfatórios sobre a empresa, dizendo que os últimos meses da EFI tiveram ótimos resultados. ExplicouquemesmooConnect sendoumeventoame- ricano, ele trazmuitos impactos aomercado brasileiro. “Aqui, nós discutimosmuito o roadmap de produtos, softwares e hardwares que também serão usados nomercado brasileiro. Antes de lançar um novo produto, fazemos uma pesquisa com os clientes lança- mentosmostrados no evento”, explicaRamos. Durante o evento, Ramos também revelou que, para a EFI, aAmé- rica Latina tem grande representatividade. “Para nós, o primeiro semestre de 2016 foi muito difícil na América Latina, e um dos motivos équefizemosmudançasbemagressivas,mas vimosque surtiram efeito. Porém, onosso trimestrede2016 foi omelhor da ciso enxergá-las e ter coragem demudar, pois, caso contrário, a oportunidade passa e pode até tornar-se a sua concorrente no futuro. Para dar embasamento a sua teoria, ele contou que aBlo- ckbuster teveaoportunidadede comprar oNetflixnos anos2000, mas rejeitou a proposta por não considerá-lo essencial aos seus negócios. Em 2004, a Blockbuster estava com a receita avaliada emUS$ 6bilhões e, em 2014, oNetflix atingiu omesmo número. INTELIGÊNCIAARTIFICIAL JÁÉREALIDADE Como asmudanças acontecem cada vezmais depressa, o suces- sodopassadonãogaranteomesmo resultadono futuro. Épreciso atualização constante de novas máquinas e tecnologias disponí- veis. Como prova da rapidez do universo tecnológico, Gecht acre- dita que a próxima grande revolução será a inteligência artificial, e, para ele, esta já deixoude ser tema somente defilme deficção científicaeestá sendo introduzidanocotidiano, commuitaagilida- de, principalmente, devido a trêsmotivos: o Big Data, a tecnologia da nuvem e, por último, o cloud computing. Com o avanço do Big Data é possível o armazenamento de incontáveis informações; já com a computação na nuvem, arquivos são armazenados na rede mundial de computadores e, assim, é possível acessar fotos e do- cumentos importantes de qualquer máquina; e o cloud computing agilizaamaneiracomooarquivoéacessadona rede . Durante a apresentação, ele listou diversos exemplos de inteli- gência artificial, sendo omaior deles os carros semmotorista. A empresaUber, por exemplo, jáprovouquea tecnologiaépossível, GuyGecht,CEOdaEFI

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