Revista Graphprint - Edição 178

GRAPHPRINT AGOSTO 17 7 Entrevista O desafio está lançado e gostaríamos de saber como vai ser desenhado o horizonte daKBA aqui noBrasil? Tenha uma história no setor gráfico, trabalhei em duas gran- des companhia do setor (Heidelberg e HP) durante 25 anos. Passei grande parte daminha vida profissional no ambiente deproduçãoque chamodeheavymetal com volumes signifi- cativosde impressão. Depois fui conhecer depertooambien- tedigital. Ganhei comessemovimentoumavisãomaisampla eamadureci algumas ideiasparaentender o lugar dodigital e do offset. É preciso entender como usar as tecnologias, suas vantagens e desvantagens, assim como as aplicações e todo o processo que envolve a produção gráfica. CoincidiucomaprocuradaKBAquebuscavaalguémnoBrasil basicamente para dar continuidade ao trabalho que já havia sendo feitopeloLuizCesarDutra.Aceitei odesafioexatamente por entender queaKBAvemcrescendobastantenosúltimos5 anos.Hácontas importantesusandoa tecnologiaKBAe tirando as vantagensproporcionadaspelosequipamentosdamarca. É um desafio muito bacana depois de trabalhar por muito tempo nometal pesado e também no digital. Consigo assim ajudar a KBA que hoje também está com os olhos bem aber- tos ao digital. Para assumir esse cargo, passei por um processo de sele- ção bem complexo e acabou dando certo. Funcionou e estou muito feliz e motivado, é uma empresa que está muito bem posicionada em alguns segmentos. Talvez se eu não tivesse vivido os dois mundos (offset e digital) não teria vindo para a KBA nessa posição. Conquistei tudo com luta e sofrimento também, mas também tivemuita sorte. Pessoalmente estou - e sou -muito feliz. Entãopodemos esperar uma entradanodigital por parte daKBA? Estamos desenvolvendo coisas bacanas,mas só vamos anun- ciar quando estiver com projetosmaduros. Mas, sim, teremos novidades bacanas para esse segmento. No entanto é preciso manter o respeitocomooffset, poisaKBApensa, eeu sempre falei isso no mercado, que o offset tem o seu lugar e que o digital nãovai ocupaesse lugar tãocedo.Alémdenãoser uma questãodeocupar e simconviver emharmoniacomodigital. Podemos pensar que omovimento da KBA para o digital levaao estreitamentodeparcerias com empresas que já atuam no setor? Então alguns movimentos da KBA já rumam para parcerias como a já estabelecida comHP e outros players domercado. Já temos belasmáquinas atuando emparceria. Não dá para não ter atenção ao digital, todomundo acompa- nha de perto todos os cenários. Não há um fabricante hoje que não tenha o olho atento ao digital, independentemente de ser uma fatia aindamuito pequena do volume. Mas é um mercado em crescimento. Você enxergaqueo vasto conhecimentoque vocêadqui- riu nomundo offset - como vocêmesmo diz no ambien- te heavy metal – em conjunto com a passagem recente pelo digital vai mostrar mais claramente os caminhos que precisam ser trilhados? Eunãovejoomercadodivididoentreoffset edigital,paramim nãoháessa lobotomiaentreoffset edigital.Acreditopiamen- “É um desafiomuito bacana depois de trabalhar pormuito tempo nometal pesado e também no digital. Consigo assim ajudar a KBA que hoje também está com os olhos bem abertos ao digital.” “Não dá para não ter atenção ao digital, todomundo acompanha de perto todos os cenários. Não há um fabricante hoje que não tenha o olho atento ao digital, independentemente de ser uma fatia ainda muito pequena do volume.Mas é um mercado em crescimento.”

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