Revista Graphprint - Edição 178

Entrevista GRAPHPRINT AGOSTO17 8 te que a solução está no nomeio, com espaço para todos. O offset tem a vantagem de escala e produtividade e o digital tem ummercado a ser explorado. Ninguém anula ninguém. Nunca usei argumento de anulação nem quando estava na Heidelbergnemquando estava naHP. A KBA vai fazer 200 anos em setembro e é uma nave mãe considerável. Como controlar suas inquietudes tecnológicas? É, ninguém fica 200 anos de graça principalmente em um mercado duro como o gráfico. A empresa é muito estável, trabalhamuito enxuta e com praticidade. Acaba sendomuito centradanocliente,consegueouvir oqueocliente temadizer e customizar soluções quando necessário. Cheguei em um momento muito positivo para KBA aqui no Brasil. As ações daKBA estão crescendo e continua com por- te, capital e confiança dos investidores. Recentemente ad- quiriu outras empresas e possui parcerias fortes com players também gigantes. AKBA atua emmercados onde as pessoas não imaginam: imprime emmetal e vidro por exemplos. Há, com isso, uma pulverização, a empresa não depende de um segmento. Temos de ser eficientes, não há concorrente ama- dor nesse negócio. Nossa resposta tem de ser veloz, vamos trazer amarca para mais próxima do cotidiano do gráfico. A KBA construiu uma reputação importante com as bicolores e depois omercado migrou para os equipamentos de quatro cores. Nestemeio tempoaempresaperdeuespaçoparaoutros concorrentes. ODutra conseguiu trazer de volta amarca para amesa dos clientes e vamos ampliar essa chegada decisiva na nego- ciação. Agora é trabalhar muito para colar novamente no mercado. Há espaço para crescer, mas é preciso entregar respostas pontuais e velozes. Noto que os clientes da KBA estão crescendo e há um índice muito alto de aquisições de outrasmáquinas da empresa em curtos períodos. “O offset tem a vantagem de escala e produtividade e o digital tem ummercado a ser explorado. Ninguém anula ninguém. Nunca usei argumento de anulação nem quando estava naHeidelberg nem quando estava naHP.” “AKBA atua emmercados onde as pessoas não imaginam: imprime emmetal e vidro por exemplos. Há, com isso, uma pulverização, a empresa não depende de um segmento.Temos de ser eficientes, não há concorrente amador nesse negócio.” “Nossa resposta tem de ser veloz, vamos trazer amarcamais próxima do cotidiano do gráfico.AKBA construiu uma reputação importante com as bicolores e depois o mercadomigrou para os equipamentos de quatro cores.” Percebemos que os grandes fabricantes de impressoras, alémdohardwareemsi evidentemente, olhamcomcari- nho para a ampliação de produtos e serviços que envol- vem a oferta de insumos. Está na radar da companhia? Sim, está.Aindanãopossoentrar emdetalhes,mas estábem forte no radar, posso garantir. Não é fácil viver de máquina impressora hoje, é um negócio muito difícil de pagar. Uma saídaéampliar aofertadeconsumíveis,ououtroprodutoque tenha umgiro interessante, para arcar com os custos fixos. Mas é ummovimento que precisa ser feito de forma inteli- gente. Serviços é outro ponto que vamos ampliar. Costumo dizer que quem vende a primeira máquina é vendas e a segunda é serviços.

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