Revista Graphprint - Edição 179

DISTRIBUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS GRAPHPRINT SETEMBRO 17 36 O ato de distribuir nunca foi uma tarefa simples, mas hoje exige das empresas, que estão consolidadas neste nicho, exercícios di- ários de investimento, tecnologia e conhecimento de diferentes negócios. A informação propriamente dita pode até estar em todo lugar, em qualquer meio, mas saber a hora certa para comunicar pode ser o diferencial. Pode ser, isso não quer dizer que é o único jeito de consolidar bom negócios. As empresas precisam estar atentas ao fornecimento contínuo e sem interrupções de seus produtos junto aos cliente. Consequen- temente, a ausência de uma estratégia de distribuição pode levar o negócio à falência, colocando por terra todo investimento tecno- lógico de melhoria dos produtos. Estabelecer meios para que o produto chegue até o comprador dentro de um prazo razoável é regra básica para manter o negócio e aumentar as vendas. Vale a máxima de colocar o produto certo, no lugar certo, no momento certo, a um preço justo e com quali- dade assegurada. Pelo visto atualmente, o fabricante busca contato com distribui- dores que possuem estoque próprio e produtos e insumos para Ato, ação e consequência MERCADO DE DISTRIBUIÇÃO PASSA A INVESTIR EM FERRAMENTAS ÁGEIS E APTAS A COMPREENDEREM AS REAIS NECESSIDADES DOS CLIENTES pronta entrega. O distribuidor pode perfeitamente ter um ou mais representantes, dependendo da área geográfica que atende, mas o que vale é o atendimento pontual e customizado. Silvane Salamoni, diretora da Diginove, relata que a principal mu- dança dentro do setor de distribuição de equipamentos foi a con- corrência: “Os players desse segmento aumentaram bastante de meados dos anos 2000 para cá, talvez, pela maior facilidade de contado com fabricantes do exterior, principalmente, chineses. De certo modo, isso não deixa de ser benéfico, pois quanto maior a concorrência mais as empresas têm que investir em diferenciais. O ponto negativo é o canibalismo de preço. Quem comercializa soluções tecnológicas não vende apenas um produto, vende uma solução, um serviço, investimento em treinamentos, qualificação e suporte. Isso, claro, tem um custo. Contudo, o que assistimos é a prática de preços bem abaixo do ideal, impossíveis de serem feitos, na verdade. Não dá para concorrer. Mas também é óbvio que o barato sai caro, e não é raro que os clientes nos procurem arrependidos de terem realizados este ou aquele investimento.” André Kovesi, diretor da Akad, avalia que a grande mudança é a

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