Revista Graphprint - Edição 179

GRAPHPRINT SETEMBRO 17 Distribuição de Equipamentos 37 necessidade de cada vez agregar mais valor, pois os produtos sem valor agre- gado são vendidos pela internet. “Os setores de artes gráficas e comunicação visual ganham sofisticação, com amplia- ção de ferramentas de marketing, nível de exigência dos consumidores e, claro, competição. Estamos atentos a esses mo- vimentos e envolvidos com nossos clien- tes e parceiros em busca de participação ativa e determinante no desenvolvimento do mercado”, argumenta Kovesi. Marcelo Firmino, gerente de produtos do Grupo Furnax, cita a automação: “As mu- danças do setor estão sendo cada vez mais voltadas para a automatização dos processos. Desta maneira, as mudanças mais perceptíveis são no mercado digi- tal, em que é necessário que os equipa- mentos possuam setups rápidos, quando o operador insere os dados em telas de toque simples com acertos automáticos e capacidade de armazenamento dos trabalhos já realizados anteriormente. Pegamos como exemplo um photobook, no qual um livro do mesmo formato pode ser realizado com diferentes espessuras. Entre os equipamentos de nosso portfó- lio com essas características destaco as Coladeiras Offline de Lombada Quadrada com medidor digital de espessura e ajuste automático nas funções do equipamento”, indica Firmino. Robson André Esperança, gerente Seg- mento de Embalagens e Time de Espe- cialistas, fala que desde que a Zanatto Soluções Gráficas iniciou suas atividades, há quase 40 anos, o mercado mudou bas- tante. De um lado, o acesso às tecnologias de ponta tornou-se mais viável. Além dis- so, muitos fabricantes abriram filiais no país para atuar diretamente no mercado nacional. “Mas, de outro lado, o aumento da concorrência também trouxe um tipo de canibalização do mercado, principal- mente, com a entrada de produtos de Silvane Salamoni, diretora da Diginove: “Os players desse segmento aumentaram bastante de meados dos anos 2000 para cá, talvez, pela maior facilidade de contado com fabricantes do exterior, principalmente, chineses. De certo modo, isso não deixa de ser benéfico, pois quanto maior a concorrência mais as empresas têm que investir em diferenciais. O ponto negativo é o canibalismo de preço. Quem comercializa soluções tecnológicas não vende apenas um produto, vende uma solução, um serviço, investimento em treinamentos, qualificação e suporte. Isso, claro, tem um custo.” Robson André Esperança, gerente Segmento de Embalagens e Time de Especialistas da Zanatto Soluções Gráficas: “O aumento da concorrência também trouxe um tipo de canibalização do mercado, principalmente, com a entrada de produtos de qualidade duvidosa, comercializados com preços impraticáveis. Contudo, acredito que, ainda assim, o mercado brasileiro atingiu grau de maturidade o suficiente para que os clientes consigam escolher seus fornecedores e marcas, sabendo que uma aquisição, principalmente quando está envolvido um custo mais alto, envolve parceria, confiança, suporte próximo.”

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