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GERENCIAMENTO DE CORES
GRAPHPRINT JUN/09
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Em 1989, Efi Arazi, fundador da Scitex, criou
a Electronics For Imaging (EFI) em San Mateo
(EUA), para produzir soluções profissionais
para os problemas de impressão em cores
nas lasers. Em 1992 nasceu o primeiro ser-
vidor de cor Fiery, oferecendo calibração de
cor e integração em rede. Já em 1995, a série
Fiery XJ oferecia maiores velocidades e era,
na época, o melhor e mais rápido servidor de
cor que existia.
O avanço era baseado no conhecimento do
processamento das cores que Arazi havia ad-
quirido na Scitex por meio do desenvolvimento
dos primeiros scanners em cores Smart CCD
(CCD Inteligente) e do advento do PostScript.
Após 20 anos aproximadamente, a EFI pode
comemorar 1,5 milhão de instalações Fiery
distribuída no mundo, sendo cerca de 500
mil deles na Europa, 50 mil instalações para
provas de impressão e 10 mil soluções para
mais de 3 mil impressoras de grande formato.
“Chegamos ao Brasil inicialmente via Xerox e
logo na sequência já estávamos firmados com
outros fabricantes de equipamentos. Como a
Xerox do Brasil vendia muito, surgiu para a EFI
a necessidade de investir em um escritório de
suporte na América Latina. Em 1997 foi criada
a EFI Brasil, que começou no Rio de Janeiro;
em 2000 fechamos o escritório no Rio e abri-
mos em São Paulo. O que vem acontecendo
hoje é que temos várias empresas atuando
nesse segmento e algumas, como é o caso da
Sharp, que ficou afastada do Brasil e está vol-
tando por meio da Mtsui, que crescem muito.
Antigamente as impressoras eram mais volta-
Cores leais, repetibilidade idem
No Brasil desde 1997, a EFI vem
assegurado a presença de seus produtos
em vários segmentos, entre os quais o
corporativo, de agências e gráfico.
das às agências para criação de provas. Entre 2004 e 2005 era muito raro uma gráfica tradicional
ter uma impressora digital ou uma copiadora digital para produção. Até então as máquinas lasers
não tinham um nível de qualidade que pudesse ser aceita pelo pessoal da área gráfica. Havia um
erro de posicionamento geral, pois muitos acreditavam que uma impressora digital substituiria a
impressora offset; mesmo hoje, com qualidade e evolução tecnológica e repetibilidade assegurada,
que antes era um problema muito sério destas máquinas, os tipos de impressões são diferentes e
convivem em harmonia com suas evidentes diferenças. Então, as gráficas começaram a perceber
que podiam ter uma máquina cada vez mais próxima das duas saídas de offset. Notaram também
que podiam fazer pequenas tiragens na hora e também a parte de personalização, que é a grande
busca do mercado. Todo mundo fala em dados variáveis, mas ainda são poucas as empresas que
fazem um trabalho neste segmento no Brasil”, avalia Manuel Valente, diretor da EFI.
Corporativo
Outro mercado que evoluiu significativamente foi o de impressões corporativas. Novas ferramen-
tas possibilitaram mais fidelidade de cor, além de proporcionar impressos cada vez mais pa-
Manuel Valente, diretor