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GRAPHPRINT JUN/09
Gerenciamento de cores
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dronizados. “Uma tendência interessante é que as máquinas destinadas
aos clientes corporativos também ostentam o Fiery agora. Ele possui um
sistema de gerenciamento de cores que garante a uniformidade na lo-
gomarca das empresas. Por meio do Fiery é possível ajustar a cor exata,
pois ela já pode estar inserida na biblioteca de cores interna do Fiery. Nas
digitais o cliente pode chegar onde quiser e ainda fica com a máquina
ajustada. Num ambiente corporativo os pontos importantes são a pro-
dutividade e a fidelidade das cores e ainda as impressões sob demanda
facilitada”, diz Valente.
Outro dado importante é que nesse ambiente o quesito dados variáveis é
importante. “Os clientes alcançaram produtividade e repetibilidade e agora
pensam em lidar com as informações individuais. Querem criar um sistema
de comunicação direto e único, cada impresso com ações interessantes e
exclusivamente a quem o recebe. Pode sair até mais caro do que imprimir
tudo igual, mas é uma forma efetiva de reduzir custos em outros aspectos.
A comunicação se torna mais direta, e o retorno, idem”, afirma Valente.
Agências
Aqui é preciso sonhar e viajar junto com a criação de um publicitário.
Na realidade o que todo profissional de criação deseja é ter uma ideia
aceita e a partir do sim conseguir ver o resultado final exatamente como
foi apresentado na tela do seu monitor. “Num ambiente de agência o ob-
jetivo é prova. O Fiery também tem, com o uso de alguns acessórios no
software, como equilibrar e reduzir a diferença para um nível aceitável.
Agência de publicidade não é artes gráficas. Embora façam criação, eles
se acostumaram, após a aprovação do cliente, a entregar para o gráfico
que, por sua vez, é o encarregado de fazer a prova, seja no Cromalin, que
na época custava US$100 no formato A4, ou numa máquina jato de tinta.
Com toda a pressão de redução de custo e com os recursos do equipa-
mento, mostramos que é possível melhorar tudo no momento da criação,
por meio de várias ferramentas”, observa Valente.
Ainda de acordo com Valente, a EFI realiza treinamento nos clientes para
mostrar as possibilidades. “Depois, se eles vão usar ou não, não temos
como controlar, mas sabemos que as agências começam a explorar os
recursos. Enfatizamos que a máquina precisa ser calibrada e o procedi-
mento é simples”, acrescenta.
A vez das gráficas
Valente relembra que antigamente as gráficas rápidas não tinham muita
preocupação com cores. “Hoje estão profissionalizadas, com novos equi-
pamentos. As rápidas têm rodado uma boa parcela dos trabalhos que
antes eram produzidos em offset, pois as tiragens foram reduzidas. Elas
entraram também na área de personalização, mas há gráficas grandes
nesse mercado. As máquinas permitem os mesmos tratamentos de uma
offset e os Fierys, nesses anos todos, oferecem mais ferramentas. Há ca-
sos de clientes, profissionais gráficos experientes, que já se confundiram.
Sempre buscamos novas ferramentas nos Fierys e até nos hardwares que
trabalhamos em conjunto”, conta Valente.
Qualidade de cor
A alta qualidade da cor das impressoras de produção a laser
offset é, primariamente, o resultado da calibração precisa das
cores pelo Fiery, o que é baseado nas funções do Colorwise
Pro Tools: Calibrator, Color Editor, Profile Manager, Spot On e
Color Setup. Como primeira etapa, a impressora é calibrada
através da impressão das tiras de calibração em quatro cores,
com níveis tonais conhecidos. Essa tiras de teste são medi-
das com o espectrofotômetro de digitalização EFI ES1000 e
transferidas para o Fiery. O Fiery Calibrator (Calibrador Fiery)
calcula automaticamente as curvas de correção e as transfe-
re para o programa de cor. Como resultado, todas as impres-
soras coloridas em uma empresa são calibradas no mesmo
padrão de cor e todas as impressões em todos os sistemas de
impressão do mesmo tipo têm aparência idêntica.
O Color Editor (Editor de Cores) permite que os valores medi-
dos e alvo das quatro curvas de gradação sejam exibidos e
corrigidos, sendo possível informar as densidades mínima e
máxima e alterar os valores tonais com o cursor. Para que se
obtenha a equivalência com o padrão offset que é propenso
a aumentar o valor tonal, é possível utilizar o Profile Manager
para selecionar ou trocar quaisquer perfis de cor obtidos na
pré-impressão ou pelo sistema Fiery e a empresa pode utili-
zar qualquer sistema de gerenciamento de cores que possa
ter, ou a Fiery Color Profiler Suite, opcional para gerar os no-
vos perfis ICC.
Para as cores spot (pontuais), a função Spot On permite que
as bibliotecas HKS, Pantone Goe, DIC ou Toyo sejam sele-
cionadas e o Fiery converte os seus valores Lab em CMYK.
Mantendo todas as cores pontuais em valores Lab, o usuário
tem a certeza de que elas serão sempre impressas na melhor
qualidade possível, independentemente do papel utilizado.
Entretanto, o usuário pode também definir qualquer das suas
cores próprias com cor pontual, usando valores tanto CMYK
como Lab, e pode então fazer a impressão com o perfil sele-
cionado. Em contraste com os RIPs concorrentes, o Fiery é
capaz de corrigir sobreimpressão (overprint) em cores CMYK
e pontuais e, portanto, reproduzir corretamente também a su-
íte Ghent.
O Color Setup contém a configuração básica do sistema de
gerenciamento de cores e, a qualquer momento, o usuário
pode definir as melhores configurações para qualquer traba-
lho específico no driver ou por meio do CWS.