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PAPÉIS ESPECIAIS
GRAPHPRINT JUN/09
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Sinceramente não é nada fácil escrever sobre papéis especiais, espe­
cificamente no mercado brasileiro. Não há estatísticas, nem dados que
orientem exatamente o consumo, a demanda, a importação entre outros,
dos papéis especiais. A Bracelpa, por exemplo, coloca os papéis especiais
dentro do segmento de imprimir e escrever.
Novamente reiteramos que, até por uma questão mercadológica – cada
empresa define como especial ou não aquilo que ela acredita ser, de
acordo com sua filosofia –, GRAPHPRINT não define o que é e o que não
é especial. Seguimos a lógica empresarial de cada instituição. Se a em­
presa A acredita que sua linha couché, por exemplo, é especial, ela será
Uma questão de diferenciação
A divergência sobre a definição do que é papel especial continua
no mercado brasileiro, mas, independentemente desse desacerto
“filosófico” e estratégico, os fabricantes renovam lançamentos
na expectativa de satisfazer a exigência, cada dia mais contundente,
de se produzir impressos diferenciados.
Fábio Sabbag
especial para GRAPHPRINT. Caso a empresa B comercialize papel couché
monolúcido de alto brilho como um produto especial, ele também é es­
pecial para esta publicação. Enfim, não separamos, assim como o próprio
mercado ainda não chegou a uma conclusão exata, o joio do trigo.
Em 2008, a produção de papel imprimir e escrever alcançou 2.504.329
toneladas. De janeiro a março do ano passado a produção foi de 620.463;
no mesmo período em 2009 a produção totalizou 606.005, números que
representam uma queda de 2,3% em tonelagem.
A Arjowiggins, por exemplo, registrou números excelentes no ano pas­
sado: “Obtivemos um crescimento de 18% em relação ao ano anterior”,