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Papéis Especiais
GRAPHPRINT JUN/09
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GRAPHPRINT: O mercado brasileiro ainda não é um grande consumidor de papel especial? O que
falta para alcançarmos patamares ideais?
Arjowiggins
Cynthia e Dutton: Falta a valorização da comunicação, falta a percepção da diferenciação da men­
sagem e da utilização do papel não apenas como suporte e veículo da comunicação. O papel fino
é mais que um veículo; ele deve ser parte efetiva da comunicação desde que a criação atue desta
forma. Explorando todos os recursos que a ampla gama de papéis finos existente pode oferecer.
Outro ponto importante é com relação ao custo-beneficio. Se você procura apenas suporte para sua
comunicação, qualquer papel servirá a este fim, mas se você procura sofisticação, glamour, diferen­
ciação, obrigatoriamente terá de pensar em brilho, textura, cor, etc., diferenciais que fazem o papel
fino ser o que ele é: diferente.
Brasilcote
Ana Paula: Em minha opinião o mercado brasileiro é um grande consumidor de papel especial, sim.
Os designers brasileiros são criativos, gostam de indicar materiais diferenciados e cada vez mais
vemos embalagens e promocionais inovadores e que acabam utilizando esse tipo de papel. O que
às vezes complica é o custo, por se tratar de um material mais caro, mas o consumo desse material
vem aumentando, sim, pois o cliente final acaba entendendo que utilizar este tipo de material agrega
valor ao seu produto e isso aumenta a sua venda.
tos com papéis impressos. Nossa linha de pro­
dutos é ideal para quem busca sofisticação e
agilidade de sua comunicação impressa, como
mala direta, folder, papelaria fina, relatório
anual e convites em geral”, define.
Criatividade, sempre ela, faz a diferença, sim.
“Por um lado, a crise inibe investimentos e
causa retração, mas por outro estimula a cria­
tividade. Todos precisam se diferenciar para
chamar a atenção do consumidor. Reconhe­
cemos que alguns projetos inovadores e mais
arrojados ficaram represados neste momento
por seu porte de investimento, mas de modo
geral a realidade é criativa, possível e com o
mercado respondendo muito bem. A Multiver­
de Papéis Especiais foi constituída em abril de
2007, a partir da aquisição da Unidade Mogi
da Votorantim Celulose e Papel e, nesse cur­
to espaço de tempo, passou por importantes
transformações, consolidando-se no merca­
do de papéis especiais. O desenvolvimento
das linhas de papéis finos foi um dos pontos
fortes deste processo e, não obstante a crise
econômica global, a Multiverde continua firme
e cada vez mais forte nesse propósito, com
excelentes perspectivas de continuar expan­
dindo seus negócios”, diz Melo.
Ana Paula diz que o cliente final não ficou re­
ceoso quanto à inovação. “Ao contrário, muitos
apostaram que inovar durante a crise era a
solução, aproveitando que o concorrente estava
na reclusa. Claro que alguns preferiram agir com
cautela e esperaram a crise passar para retomar
os projetos. E quem tinha a ideia de inovar a
manteve, até como forma de superar e se desta­
car após esse momento de incertezas.”
Luciana Ribeiro, coordenadora de marketing da Vip Papers
Bate-papo