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Equipamentos para acabamento
GRAPHPRINT JUN/09
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Horizon com ex-tarifário
A Man Ferrostaal, em parceria com a Horizon,
conseguiu um grande feito para o mercado
gráfico, no que se refere às dobradeiras da
marca.
Nora Milly Setton - Em 8 de abril implantou a
questão do ex-tarifário. Trata-se de um me-
canismo para redução de custo na aquisição
de bens de capital (BK), de informática e te-
lecomunicação (BIT). Consiste na redução do
imposto de importação desses bens quando
não houver a produção nacional. No caso das
Carlos Pinheiro, gerente de produtos de acabamento da
Alphaprint
Leandro Thiago Reis, gerente comercial da A. Ulderigo
Rossi
João Ricardo Almeida, sócio e gerente da Graphimport
dobradeiras Horizon elas são totalmente computadorizadas, o que não ocorre com os
produtos similares fabricados aqui. Por isso, os clientes que adquirirem estas máqui-
nas a partir de agora terão mais esta vantagem.
O que a gráfica ganha ao investir em soluções para acabamento?
NMS – O acabamento é o foco do momento. Isso porque o gráfico quer otimizar a
utilização de mão-de-obra, ganhando com mais velocidade e obtendo menor margem
de erro. Uma gráfica bem equipada no setor de acabamento terá, fatalmente, menos
desperdícios de material. E este é um custo que sai do bolso do gráfico. E este gráfico
sabe que esta economia significa lucro.
O gráfico segue alguma ordem de prioridade para equipar sua empresa? Neste caso,
o acabamento viria em último?
NMS – Não necessariamente. Talvez até fosse o mais correto: investir em impressão
e depois em pós-impressão para que se criasse um funil. Mas, na realidade, ele irá
investir primeiro onde acha que tem mais pontos falhos, onde quer ganhar mais agi-
lidade.
A crise mudou o perfil dos investimentos nessa área?
NMS – Existem empresários que estão esperando a poeira baixar para investir, o que
é natural. Mas há também aqueles que acreditam ser um bom momento para ganhar
mercados e, por isso, mantêm os projetos.
O fato de o financiamento ser disponibilizado em yen favorece?
NMS – Assim como no caso do financiamento da Ryobi, os compradores de Horizon
têm juros de apenas 5% ao ano, o que é um diferencial importante para quem compra.
A crise também acabou fortalecendo a moeda japonesa, mas mesmo assim ainda são
financiamentos vantajosos.
Para a fabricante o Brasil é um bom mercado?
NMS – Sim. A Horizon aposta no Brasil. Nos mercados europeu e americano a Hori-
zon vendeu muito. Da Stitchliner, por exemplo, foram mil unidades. Eles sabem que
neste País o acabamento era um setor sucateado, passível de ser renovado. E é o que
promete acontecer.
A Horizon está preparada para a nova tendência de pequenas e médias tiragens?
NMS – Este fenômeno é mundial e a fabricante, sempre um passo à frente da concor-
rência, desenha soluções que possam atender gráficas com este perfil de produção.
Nora Milly Setton, representante da Man Ferrostaal
para a área de acabamento fala sobre o tema