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pré-produção mais automatizados, mas ainda
são poucos os clientes que conseguem usar
todo o seu potencial”, fala Cristo.
Pimentel lembra que os fluxos de trabalho
têm evoluído nos quesitos de normalização e
verificação de arquivos, uso do JDF e integra-
ção com os sistemas de controle de produção,
velocidade de processamento e total contro-
le de processos. Já Menossi discorre sobre
a suíte Apogee 6.0: “Foi lançada no País em
junho, com inovações principalmente na parte
de aprovação e envio de páginas pelo WebAp-
proval. A interface gráfica totalmente traduzida
para o português é extremamente envolvente
e fácil de trabalhar, integrando todas as fases
de produção gráfica.”
Segundo Rosa, o fluxo de trabalho é onde está
o ganho do empresário. “O custo da chapa é
somente a parte mais visível deste processo;
claro que a chapa deve ter custo de aquisi-
ção adequado, mas, analisando melhor, qual
o custo de manutenção de um processo con-
vencional de geração de fotolitos? O custo
hora/homem para a criação e revelação do
fotolito? A velocidade de geração de chapas
é adequada ao sistema de impressão que
há numa gráfica? O empresário consegue
atender a todos os seus clientes de modo
adequado, utilizando o processo conven-
cional? Há ainda o custo de revelação com
produtos químicos, a necessidade de am-
bientes especiais para armazenamento des-
tes insumos, a preocupação ambiental com
o descarte dos insumos. Tudo isso deveria
fazer parte do cálculo do empresário na hora
de definir qual será o futuro de sua gráfica”,
completa o gerente de produto grande for-
mato da Océ.
Extinção de tecnologias
No mundo do CtP existem algumas tecnologias,
como a violeta polímera, a térmica ou a con-
vencional. Cada empresa define qual é a opção
que mais oferece sinergia com seus serviços.
“Ainda não há nenhuma tecnologia completa-
mente extinta, mas elas se encontram em di-
ferentes estágios de vida. A tecnologia violeta
polímera é a que mais recebe investimentos
em pesquisa e desenvolvimento das indústrias
fabricantes. É a tecnologia dominante no mun-
do, principalmente nos jornais, devido a sua
resistência. Sua qualidade vem sendo aprimo-
rada a cada ano que passa e novos produtos
serão lançados. A Agfa, por exemplo, anuncia
lançar sua chapa polímera sem processamen-
to químico em curto prazo. As chapas térmi-
cas, que alcançaram a fase de maturidade do
produto, recebem uma força adicional com as
chapas termofusão, graças ao lançamento de
chapas como a :Azura. A tecnologia conven-
cional encontra-se no declínio, primeiramente
porque se trata de um produto com pequenas
margens para os fabricantes que a deixam de
produzir – a Agfa, por exemplo só produz essa