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Equipamentos para CtP
GRAPHPRINT JUL/09
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chapa em duas de suas oito fábricas espalha-
das no mundo. Assim como o filme fotográfico
P&B, que fica cada vez mais caro devido à sua
escassez no mercado, as chapas digitais de-
vem ser superadas em algum momento. Não
há investimentos anunciados de nenhum dos
fabricantes e logo a vantagem financeira que a
chapa trás para o médio e grande gráfico deve
se extinguir”, explica Menossi.
Pimentel é direto: “Nenhuma foi extinta, há
mercado para todas. A violeta é rápida, a tér-
mica tem altíssima qualidade e usa o forno
e a convencional é a que tem o menor custo
na chapa.” Na opinião de Cristo, algumas tec-
nologias surgem e morrem e isso é normal
em qualquer área de atividade. “A arte do
sucesso está relacionada com saber escolher
as tecnologias apropriadas que vão continuar
existindo ou que, no mínimo, gerem o retorno
esperado antes de se extinguirem. Essa é a
razão pela qual as tecnologias que a Heidel-
berg trabalha são as mais estabelecidas no
mercado”, assegura.
Não compare somente o
preço de chapa digital
com filme e chapa con-
vencional
Comprovadamente o CtP é muito mais do que
uma simples comparação de preço de cha-
pa digital com filme e chapa convencional. O
equipamento em si proporciona redução no
consumo de papel e tinta e consegue reduzir
drasticamente o tempo de produção. “Sim, re-
duz tudo isso se considerado o tempo de acer-
to em máquina. As chapas mais modernas,
com melhor balanceamento de tinta e água,
em conjunto com sistemas automáticos de
balanceamento de tinteiros e ajuste da carga
de tintas através do workflow, reduzem muito
o tempo de acerto de máquina. Uma gráfica
de pequeno porte, que leva em média 26 mi-
nutos de ajuste, pode partir em menos de 12
minutos utilizando a tecnologia. Isso equivale
a uma hora e meia a mais de disponibilidade
de máquina por turno de trabalho”, explica
Menossi acrescentando que é necessário ava-
liar também a fidelização do cliente por meio
C
t
P
de ferramentas de workflow dedicados aos
clientes que agilizam a aprovação do mate-
rial, a qualidade alcançada pela utilização de
uma matriz de primeira geração, a eliminação
de desperdícios referentes à matéria-prima,
tempo e energia, e, por fim, pela eliminação de
erros e repetições de trabalhos, que passam a
ser controlados pelo sistema através da ado-
ção de parâmetros e normas que são automa-
ticamente aplicadas pelo workflow.
Rosa informa que o sistema da Océ pode ser
considerado digital uma vez que a elaboração
da chapa é feita no aplicativo escolhido pelo
cliente para criação e então pode ser impres-
sa diretamente na chapa de poliéster, sem a
necessidade revelação ou produtos químicos.
“A velocidade de impressão da chapa também
é um diferencial. Chapas com formatos de
até 914mm de largura e comprimento de um
metro podem ser produzidas em cerca de 40
segundos.”
Cristo reafirma que o sistema de pré-impres-
são digital proporciona menor consumo de
papel, tinta e reduz o tempo de produção. “A
ideia por trás deste sistema é a produção com
maior controle dos trabalhos, evitando erros e
ajustes de última hora, o que minimiza tremen-
damente o desperdício e o comprometimento
da qualidade. O CtP tem características de só
aceitar dados digitais e não permite a corre-
ção fácil. Isso significa que os dados têm de
chegar certos e o cliente tem que desenvolver
um fluxo de trabalho para gerar esses dados
de maneira correta da primeira vez. Portanto,
o grande benefício da introdução do CtP é que
ele não é apenas um substituto do filme e cha-
pa. Ele repensa o fluxo de trabalho e leva para
um ambiente mais produtivo e menos toleran-
te a erros”, argumenta o gerente de divisão da
Heidelberg. Pimentel exemplifica: “Para produ-
zir uma chapa com registro perfeito com re-
produção de 1% a 99% o acerto na impressora
vai ser mais rápido e consumirá menos papel,
tinta e tempo.”