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DISTRIBUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS
PARA IMPRESSÃO
GRAPHPRINT OUT/09
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Os efeitos da crise mundial estão se dissipando. É o que ecoa nos corre-
dores e nas rodas de conversas pelo País afora. Durante um ano, planos
e projetos de investimentos e de crescimento de empresários empreen-
dedores sucumbiram diante de um tremendo susto que afetou os quatro
cantos do planeta. Mas ficou uma lição: o Brasil passou a ter uma impor-
tância muito maior nos negócios de empresas estrangeiras e importado-
res, pois foi menos afetado e passou mais facilmente pela situação crítica
financeira mundial.
Exemplo disso é a Heidelberg do Brasil. De acordo com Paulo Faria, ge-
rente de divisão da empresa, o segundo semestre deste ano, até agora, foi
muito positivo. “Sentimos uma retomada forte na entrada de pedidos para
impressoras em todos os formatos e máquinas de acabamento. Vemos
também que as vendas em diferentes partes do País estão aumentando
rapidamente. Cada região tem uma boa participação no mercado, que não
está focado só em São Paulo. Podemos dizer que a Heidelberg do Brasil
está indo muito bem e vai sair deste ano ainda mais bem posicionada no
mercado.”
A retomada do crescimento do País, fugindo da “marola” provocada pela
crise internacional, em conjunto com a acomodação da cotação do dólar,
fizeram com que os projetos que tinham sido engavetados no final do ano
passado ressurgissem, fazendo com que o ano não seja tão ruim confor-
me previsto por todos no início da crise.
Como todos os equipamentos são importados, uma elevação brusca da
cotação do dólar afeta diretamente os negócios, encarecendo o valor do
investimento dos clientes, diminuindo significativamente a aquisição de
equipamentos. Com o retorno às cotações do final do ano passado, os
negócios voltam à normalidade.
A hora da retomada
Com a volta do dólar aos
patamares praticados
antes da crise mundial e o
retorno da confiança na
economia, a expectativa é
de que os investimentos
voltem a aquecer o mercado
de impressão e a venda de
equipamentos.
O mercado de bens de capital é sempre o mais afetado durante uma crise,
segundo o diretor geral da Q.I. Press Controls Latin America, Júlio Cou-
tinho. “O empresário, diante de um cenário de retração, procura salva-
guardar ao máximo seu caixa e adia investimentos em novas máquinas
rotativas, por exemplo. No caso específico da Q.I. Press Controls, se por
um lado somos afetados no segmento OEM de máquinas rotativas novas,
por outro lado, pelo fato de nossos sistemas reduzirem drasticamente os
custos operacionais, nos tornou uma interessante opção de lucratividade
e incremento de caixa no curto prazo.”
Recuperação
Na opinião de Antonio Furlan, responsável pela linha de equipamentos
Ryobi para a MAN Ferrostaal, a economia brasileira se recupera de forma
rápida. “Vemos com alegria nossas indústrias recuperando a fabricação
Por Marcos MIla