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Distribuição de equipamentos para impressão
e as vendas de diversos produtos. Sabemos que a indústria gráfica é muito sensível, tanto
na crise como na recuperação.”
Furlan acredita que durante a crise mundial o mercado de distribuição de equipamentos
sofreu e ainda vai sofrer muitas modificações. “Vejo como muito provável a união de al-
guns fabricantes, principalmente os alemães, mas também os japoneses. Nossa empresa
está tranquila e muito bem colocada nesta nova concepção que se forma no mundo das
offset, porque representa algumas das mais sólidas empresas do Japão, como a Ryobi
e a Horizon”. Ele admite que, no princípio da crise, a coisa ficou muito difícil e a pa-
ridade entre dólar e real prejudicou sensivelmente os negócios, “mas apenas alguns
meses depois, voltamos a negociar máquinas quase que normalmente. Isso pode ser
explicado pelo fantástico financiamento da MAN Ferrostaal para máquinas japonesas
firmado em ienes e com apenas 5% de juros ao ano”.
Impressão digital
Rogério Tuvetto, gerente de produtos de grandes formatos da Akad, observa que para os
clientes da empresa o momento tem sido muito favorável, o que traz um sentimento muito
positivo no mercado, em vista da crise econômica do primeiro semestre deste ano. “Impos-
sível dizer que as empresas do segmento não sentiram o impacto da crise no primeiro se-
mestre, porém muitas destas empresas, mesmo no ápice da crise econômica, resolveram
Paulo Faria, gerente de divisão da Heidelberg: “Sentimos uma
retomada forte na entrada de pedidos para impressoras em todos os
formatos e máquinas de acabamento. Vemos também que as vendas
em diferentes partes do País estão aumentando rapidamente”