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GRAPHPRINT JUL/10
Software de gerenciamento
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redução de custos são alguns deles”, con-
ta Rosana Blasio, diretora da Calcgraf.
Dercide de Freitas Alvarez, diretor da Cia-
graf, fala em perda de espaço para aque-
les que não investirem. “O mercado está
cada vez mais exigente e as gráficas que
não tiverem ferramentas adequadas para
tomadas de decisões perderão espaço.
Hoje, sem um software como ferramenta
de análise, fica difícil, por exemplo, acom-
panhar 500 orçamentos num dia, negociar
preços ou saber se daqui a 60 dias sua
empresa vai ter capacidade produtiva para
entregar no prazo”, exemplifica Alvarez.
Osmar Barbosa, diretor da Metrics, aposta
no seguinte trinômio: redução de custos,
flexibilidade e qualidade de gestão. “A re-
alidade fica mais patente na medida em
que o acesso aos equipamentos de ponta
deixa de ser o principal diferencial. Equa-
cionar custo, prazo, eliminar desperdício
e capacidade de resposta rápida e ajus-
tada à expectativa dos clientes é tarefa
quase inalcançável por meio de modelos
artesanais. No longo prazo acaba sain-
do muito caro, ou até fatal, tentar tocar
uma empresa gráfica com base apenas
em dados dispersos e desarticulados.
Somente com a gestão integrada é pos-
sível aplicar métricas e metodologias de
planejamento efetivo.”
A evolução
Acrescentar à cultura de um meio ferra-
mentas modernas não é tarefa simples.
No universo gráfico não diferente. “Tudo
ficou muito rápido, as necessidades dos
clientes são diferentes. Quem tem um sof-
tware desenvolvido exclusivamente para
o segmento atendido é diferenciado. Eu
cito como exemplo o Postermax e como
o produto foi desenvolvido e aprimorado
para uma das maiores empresas do seg-
mento, o Studio Alfa, com sede no Rio de
Janeiro. Os destaques do Postermax são
a produção e o conjunto comercial”, conta
Joaquim Camilo, sócio desenvolvedor da
Postermax.
Há cinco anos aproximadamente, poucas
empresas dispunham de apontamen-
tos automáticos, na opinião de Barbosa.
“Hoje, este tipo de solução se torna obri-
gatória no conjunto das médias empresas
e começa a atingir rapidamente a base
da pirâmide do setor. Podemos dizer que
a primeira onda de automação se deu de
forma ainda ‘ilhada’, com as empresas
buscando inovar suas formas de adminis-
trar setores específicos, como orçamen-
to, vendas ou planejamento da produção.
Hoje, o maior destaque está na busca de
métricas de gestão que permitam planejar
e medir a evolução dos processos, além
Valdir Filho, diretor comercial da Ecalc:
“Um software de gerenciamento é o mesmo que o GPS num local
desconhecido. O piloto sabe conduzir o veículo, mas não sabe para
onde ir. Um software dá as informações claras e suficientes para
tomada de decisões importantes o tempo inteiro. São elas que
vão dizer se o ‘piloto’ deve se deslocar à esquerda ou à direita,
ou se deve comprar um determinado equipamento. O software
é a ferramenta que direciona as decisões de uma empresa, seja
grande, pequena ou média”
Dercide de Freitas Alvarez, diretor da Ciagraf:
“O mercado está cada vez mais exigente
e as gráficas que não tiverem ferramentas
adequadas para tomadas de decisões
perderão espaço. Hoje, sem um software
como ferramenta de análise, fica difícil,
por exemplo, acompanhar 500 orçamentos
num dia, negociar preços ou saber se daqui
a 60 dias sua empresa vai ter capacidade
produtiva para entregar no prazo”
Rosana Blasio, diretora da Calcgraf:
“Numa indústria na qual o processo produtivo
envolve inúmeras variáveis, o monitoramento
de todas as etapas de produção é peça-chave
no tabuleiro da qualidade e da produtividade.
Em função disso, os sistemas integrados de
gestão são hoje ferramentas fundamentais,
que constituem diferencial determinante em
mercados competitivos como o da indústria
gráfica. O aprimoramento no controle
operacional e gerencial do negócio, a automação
nos processos, inclusive nas etapas produtivas,
a melhoria na qualidade do atendimento ao
cliente e a efetiva e tão buscada redução de
custos são alguns deles