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ROTATIVAS
GRAPHPRINT JAN/FEV 13
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Os equipamentos de impressão rotativa
estão cada vez mais adaptados à realida-
de vigente. Há anos vêm quebrando para-
digmas de produção ao se adequarem às
menores tiragens com custo competitivo
de produção. Outro conceito bem difundi-
do é o híbrido. De acordo com Alexandre
Dalama, diretor da Rotatek, o conceito
consiste na mescla de unidades de im-
pressão de diferentes tecnologias aplica-
das em linha e intercaladas com posição
pré-determinada. “Há também a possibili-
dade de um equipamento com plataforma
totalmente modular. Nessa plataforma é
possível intercambiar diferentes tipos de
tecnologias de impressão e acabamen-
Em linha com as possibilidades
Máquinas estão em sintonia com as demandas inéditas
grande desenvolvimento se dá no merca-
do de embalagens. “No caso da produção
de embalagens, a impressão híbrida evi-
ta uma série de aplicações lentas e com
custos fora de linha. Isso faz com que o
produto tenha seu tempo de produção
reduzido e as possibilidades de erro são
minimizadas, uma vez que o processo é
feito e conferido em somente uma etapa”,
avalia Dalama.
ROTATEK
FERROSTAAL
Abertas às necessidades de crescimento
Rubens Zafalon, responsável pela área
de vendas de rotativas no Brasil da Fer-
rostaal, observa que, antes de começar a
discorrer sobre o segmento, é importante
destacar a diferença entre as rotativas
heatset e coldset. “Nós, da Ferrostaal, re-
presentamos dois grandes fabricantes de
rotativas coldset: a Manugraph, com fá-
bricas na Índia e Estados Unidos, e a TKS,
com fábrica no Japão. A Manugraph e a
TKS focam exclusivamente na produção
de máquinas para a impressão em papéis
não revestidos, isto é, para a impressão
de jornais, livros, bíblias etc. Portanto, fa-
larei sobre esse tipo de máquina”, diz.
Zafalon afirma que não só há espaço para
crescimento como existe a necessidade
de renovação do parque gráfico. “Ainda
existem muitos jornais que estão impri-
mindo em máquinas antigas, desenvolvi-
das apenas para a impressão de jornais
PB”, fala.
De acordo com o responsável pela área de
vendas de rotativas no Brasil da Ferrosta-
al, a escolha da instalação do sistema UV
nas rotativas offset possibilita ao cliente
imprimir também em papel revestido.
to na mesma posição. Isso
torna possível construir
infinitas configurações de
impressão híbrida. A Rota-
tek possui modelos de má-
quinas para atender ambas
as realidades, depende das
necessidades e de quanto
se pretende investir”, explica.
Para Dalama, a maneira híbrida de traba-
lhar está totalmente amadurecida. “Em
nossos clientes isso já é uma realidade
desde os anos 80, quando começaram
as impressões híbridas para atender o
segmento de impressos fiduciários e de
segurança. Naquele tempo era comum a
máquina ter em sua configuração de im-
pressão offset, letterpress e flexográfica
em linha, sem falar nos sistema de acaba-
mento para evitar diversos trabalhos ma-
nuais fora de máquina”, relembra Dalama.
Há anos, então, diferentes nichos de im-
pressão da indústria gráfica vêm sendo
atendidos pelas rotativas. Atualmente, o