Revista Graphprint - Edição 163 - page 6

GRAPHPRINT MARÇO 16
ENTREVISTA
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JOSÉGUTIÉRREZ
FábioSabbag
RACIONALIDADEQUEGERAOTIMISMO
Sempremovido a desafios e dono de um sorriso otimista que nutre seu rosto, JoséGutiérrez está demalas prontas para voltar a
sua terra natal (Espanha) para liderar a potência alemã em solo espanhol. A partir domês de abril, DaniloAlves assume o cargo
de diretor-presidente da Heidelberg do Brasil. Alves, que tem formação de engenheiro mecânico, chega com título de primeiro
brasileiro a conduzir os negócios daHeidelberg aqui noBrasil.
Gutiérrez agora vai trabalhar emBarcelona,mas faz questão de frisar que seu envolvimento com o Brasil - e com aAmérica La-
tina - sempre vai ser forte. “De coração nunca voudeixar de atender estesmercados, tenho a certeza que aHeidelberg vai saber
valorizar todo o conhecimento que adquiri por aqui. Não vou sumir domercado brasileiro e latino-americano, inclusive na Drupa
dedicarei amaior parte do tempo para atender aos brasileiros. A chegada do Danilo é um processo que vinha sendo estudado e
agorachegouahoradeconcretizá-lo. GostomuitodoBrasil,poderia facilmentemeaposentar aqui,masa famíliaestánaEspanha
epesou tambémnadecisão. Omercadográficoespanhol, após atravessar períodos ruins, viveatualmenteuma fase interessante
de retomadadecrescimento.Voupoder aplicar rapidamente tudoqueaprendi aqui. Foi umadecisãocertadaHeidelbergem trazer
o Danilo para assumir o Brasil, ele tem experiências importantes para dividir com omercado gráfico brasileiro”, explica o agora
presidente daHeidelberg espanhola.
Ainda em solo brasileiro, aproveitamos para compartilhar a visão de Gutiérrez. Em pleno exercício de liderança, o executivo en-
xerga com otimismo o atualmomento do setor gráfico, sempre frisando embom“portunhol”que oBrasil é a quinta economia do
mundo e vai continuar sendo uma das grandes potências de consumo. “Independentemente dos políticos, da taxa de juros e de
tantos outros pontos ruins do país. Mesmo que haja involução no consumo em determinados instantes, há sempre um horizonte
favorável por aqui”, acredita.
Nesta entrevista, Gutiérrez, sempre fundamentado em projeções positivas, diz que há ummovimento pujante de racionalidade.
Houve até uma época, de acordo com ele, em que os gráficos compravam seguindo o conceito damelhor máquina do portfólio.
“Hoje, continuamquerendo nossamelhormáquina, todavia no sentido de ser amais indicada para a sua demanda”, aponta.
Acompanhe agora como pensa o executivo que está no comando da empresa na Espanha e que vive na alta patente do forneci-
mento de impressoras e insumos adjacentes. Aliás, com relação aos insumos – os números não estão precisamente fechados
ainda –, Gutiérrez indica crescimento de 30%. “Com relação àsmáquinas, temos uma participação demercado de 90%, sendo
que de dezmáquinas vendidas nove são daHeidelberg”, pontua.
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