GRAPHPRINT AGOSTO 17
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Entrevista
O desafio está lançado e gostaríamos de saber como vai
ser desenhado o horizonte daKBA aqui noBrasil?
Tenha uma história no setor gráfico, trabalhei em duas gran-
des companhia do setor (Heidelberg e HP) durante 25 anos.
Passei grande parte daminha vida profissional no ambiente
deproduçãoque chamodeheavymetal com volumes signifi-
cativosde impressão. Depois fui conhecer depertooambien-
tedigital. Ganhei comessemovimentoumavisãomaisampla
eamadureci algumas ideiasparaentender o lugar dodigital e
do offset. É preciso entender como usar as tecnologias, suas
vantagens e desvantagens, assim como as aplicações e todo
o processo que envolve a produção gráfica.
CoincidiucomaprocuradaKBAquebuscavaalguémnoBrasil
basicamente para dar continuidade ao trabalho que já havia
sendo feitopeloLuizCesarDutra.Aceitei odesafioexatamente
por entender queaKBAvemcrescendobastantenosúltimos5
anos.Hácontas importantesusandoa tecnologiaKBAe tirando
as vantagensproporcionadaspelosequipamentosdamarca.
É um desafio muito bacana depois de trabalhar por muito
tempo nometal pesado e também no digital. Consigo assim
ajudar a KBA que hoje também está com os olhos bem aber-
tos ao digital.
Para assumir esse cargo, passei por um processo de sele-
ção bem complexo e acabou dando certo. Funcionou e estou
muito feliz e motivado, é uma empresa que está muito bem
posicionada em alguns segmentos. Talvez se eu não tivesse
vivido os dois mundos (offset e digital) não teria vindo para
a KBA nessa posição. Conquistei tudo com luta e sofrimento
também, mas também tivemuita sorte. Pessoalmente estou
- e sou -muito feliz.
Entãopodemos esperar uma entradanodigital por parte
daKBA?
Estamos desenvolvendo coisas bacanas,mas só vamos anun-
ciar quando estiver com projetosmaduros. Mas, sim, teremos
novidades bacanas para esse segmento. No entanto é preciso
manter o respeitocomooffset, poisaKBApensa, eeu sempre
falei isso no mercado, que o offset tem o seu lugar e que o
digital nãovai ocupaesse lugar tãocedo.Alémdenãoser uma
questãodeocupar e simconviver emharmoniacomodigital.
Podemos pensar que omovimento da KBA para o digital
levaao estreitamentodeparcerias com empresas que já
atuam no setor?
Então alguns movimentos da KBA já rumam para parcerias
como a já estabelecida comHP e outros players domercado.
Já temos belasmáquinas atuando emparceria.
Não dá para não ter atenção ao digital, todomundo acompa-
nha de perto todos os cenários. Não há um fabricante hoje
que não tenha o olho atento ao digital, independentemente
de ser uma fatia aindamuito pequena do volume. Mas é um
mercado em crescimento.
Você enxergaqueo vasto conhecimentoque vocêadqui-
riu nomundo offset - como vocêmesmo diz no ambien-
te heavy metal – em conjunto com a passagem recente
pelo digital vai mostrar mais claramente os caminhos
que precisam ser trilhados?
Eunãovejoomercadodivididoentreoffset edigital,paramim
nãoháessa lobotomiaentreoffset edigital.Acreditopiamen-
“É um desafiomuito bacana depois de
trabalhar pormuito tempo nometal pesado
e também no digital. Consigo assim ajudar
a KBA que hoje também está com os olhos
bem abertos ao digital.”
“Não dá para não ter atenção ao digital,
todomundo acompanha de perto todos
os cenários. Não há um fabricante hoje
que não tenha o olho atento ao digital,
independentemente de ser uma fatia ainda
muito pequena do volume.Mas é um
mercado em crescimento.”