Revista Graphprint - Edição 179

EVENTOS GRAPHPRINT SETEMBRO 17 26 Para compartilhar conteúdo sobre inovação tecnológica, a Asso- ciação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG) e a APS Feiras pro- moveram o Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica, evento realizado no dia 24 de agosto, no Espaço Milenium, em São Paulo. Mais de 200 profissionais do segmento de comunicação impressa marcaram presença para entender a visão de especialistas e com- partilhar conceitos de inovação com o mercado. “A partir do início do evento e até o final da última palestra, rece- bemos um feedback crescente e positivo de diversos participantes sobre o acerto na grade de temas e abordagens apresentadas nas palestras, permitindo assim momentos de reflexão sobre os repo- sicionamentos necessários de nossa indústria, tanto nas questões estratégicas quanto nas mercadológicas. Por fim, ficamos com a certeza de incluir o congresso de forma permanente no calendário de nosso setor”, diz Francisco Veloso Filho, presidente da ABTG. Ressoante em diversas palestras, o termo, ação ou circunstân- cia conhecido como disruptivo foi a bola da vez durante o dia. Trata-se de uma pequena palavra que (ainda) não existe na língua portuguesa, mas que tem transformado o mercado e as relações empresariais em todo o mundo: disrupção. O termo, que foi criado pelo professor de Harvard Clayton Christensen, é utilizado para descrever inovações no mercado, nos consumidores e, conse- quentemente, nas empresas e na forma de se relacionar com os colaboradores. É uma mudança geral de comportamentos. Note, porém, que ser visto como disruptivo exige disposição, ta- lento e ousadia. A atmosfera do congresso, neste sentido, acabou criando um elo robusto para que a fase disruptiva entre no merca- do gráfico de vez. É certo que as pessoas, que tiveram a oportu- nidade de acompanhar as palestras, ministradas por estrangeiros Disruptivo porque sim CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA GRÁFICA DISCUTE SOLUÇÕES PARA APRESENTAR INOVAÇÃO DISRUPTIVA. MAS SERÁ QUE O DISRUPTIVO É A INOVAÇÃO? e brasileiros, buscavam o sentido da inovação. Cabe agora fazer a lição de casa, sair do lugar-comum. Observe que de uma forma simples, porém funcional, o ato de ser disruptivo é encarado como algo inovador que na prática derruba barreiras tecnológicas e abre fronteiras criativas. Trata-se de um palco livre para a troca de ideias, fundamentadas em conceitos sem grandes pragmatismos e com foco na customização. Durante o Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica, a indústria grá- fica foi convidada a semear projetos e atitudes que podem, num presente rápido, virarem disruptivos. E agora? Sua empresa está preparada para entrar nesta plataforma plural e tangível? Logo na primeira apresentação do evento, Andreas Weber, presi- dente da Value Academy (consultoria estratégica para negócios em comunicação) foi a fundo para falar sobre “Inovação tecnológi- ca e inovação de Marketing – Gestão da tecnologia para responder às tendências de mercado”. “Investir em tecnologia somente é perigoso. É preciso inserir e explorar o poder da inovação dentro da empresa. Sem foco é complicado trabalhar, o conhecimento leva ao comprometimento. É preciso criar projetos em conjunto com os clientes e aceitar o desafio de aprender com os melhores. Para transformar o seu negócio é preciso modificar a sua postura criando demandas para necessidades específicas. A empresa pre- cisa ser multicanal, compartilhando mensagens relevantes, porém simples nas redes sociais”, disse Weber. Na sequência foi a vez de Emilio Corti abordar o tema “Tendências Tecnológicas no segmento de embalagens”. Corti é executivo de marketing e vendas da Bobst desde 2003 e diretor mundial da uni- dade de negócios de equipamentos a folha e membro do conselho de administração do grupo. Foi também diretor da Bobst América

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