Revista Graphprint - Edição 147 - page 30

Mercado– Embalagem
GRAPHPRINT SET 14
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Números do setor de embalagens
indicamquedanoprimeiro
semestrede 2014
AAssociaçãoBrasileiradeEmbalagem (Abre) anunciouosresultadosdoEstudo
MacroeconômicodaEmbalagem“Desempenhoda IndústriadeEmbalagens:
fechamentodoprimeirosemestrede 2014easperspectivasparaosegundo”
O estudo, divulgado pela Abre há 16 anos e coordenado pelo economista
Salomão Quadros, coordenador de Análises Econômicas do Ibre/FGV (Fun-
dação Getúlio Vargas), revela que as perspectivas para o valor da produção
do setor para 2014 são da ordem de R$ 56 bilhões, comparados aos R$ 51,8
bilhões gerados pela indústria em 2013.
A pesquisa revela também o índice de desempenho da produção física de
embalagem, que no primeiro semestre de 2014 variou negativamente em
0,73% em relação ao mesmo período de 2013. Essa queda está mais con-
centrada no segundo trimestre, quando a produção recuou em dois dos três
meses.
Das cinco classes de materiais pertencentes ao setor de embalagens, ape-
nas a Metálica apresentou saldo positivo: crescimento de 5,92% no semes-
tre. As outras quatro apresentaram taxas negativas: Papel (-1,99%); Plástico
(-1,39%), Vidro (-1,17%) e Madeira (-22,44%).
O nível de emprego da indústria de embalagem atingiu 230.909 postos de
trabalho, um acréscimo de 719 postos, em relação a junho de 2013. Para
Quadros, “a taxa de crescimento do emprego, que iniciou o ano passado em
torno de 2%, vem recuando desde então”, afirma o economista.
A indústria do plástico é a que continua empregando mais: 52,72% do total
de empregados, segundo dados avaliados até o fim do primeiro semestre.
Importação e exportação
O estudo aborda também os números das importações e exportações, ín-
dices de confiança, entre outros aspectos do setor. As exportações apre-
sentam números negativos nos materiais: vidro (-7,50), plásticos (-9,35) e
papel/papelão (-3,83) e crescimento emmetálicas (35,47) emadeira (0,45).
“Em uma comparação, sem distinção por tipo de material, entre os desem-
penhos dos primeiros semestres, em 2013 em relação a 2012, o crescimento
havia sido de 6,57%”, informa o coordenador do estudo.
Para este ano, o cenário mais provável para o setor de embalagem é de es-
tabilidade. Caso amodesta recuperação esperada para o segundo semestre,
implícita neste cenário, não sematerialize, a produção física de embalagem
SalomãoQuadros,coordenadordeAnálises
Econômicasdo Ibre/FGV (FundaçãoGetúlio
Vargas)“Entreoprimeirosemestrede2014,
em relaçãoaoprimeirode2013,avariaçãoé
negativa,daordemde -4,11%”
1...,20,21,22,23,24,25,26,27,28,29 31,32,33,34,35,36,37,38,39,40,...60
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