Revista Graphprint - Edição 173 - page 3

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GRAPHPRINT JAN/FEV 17
EDITORIAL
Degeração emgeração
Omundo está mudando. A sua empresa consegue acompanhar tal evolução? Ve-
jamos, ou melhor, leiamos as novidades. A startup Nama.ai, sediada no Campus
Google, emSãoPaulo, apresentou recentementeum softwarequepermite, garante
a companhia, eliminar as centrais de atendimento por telefone. O cliente passa a
conversar com o computador que simula uma conversa. Para colocar o software
mais próximo da realidade de uma conversa, o programa conta com um tal de
“machinelearning”, ou seja, conforme amáquina interage com os clientes, ela ar-
mazenaquais respostassãomaiseficientesepromete fazer oexercíciodemelhoria
de habilidades. Já pensou em conversar com ela?
Precisando de dinheiro? A startup Nexoos, que intermedeia empréstimos para pe-
quenas empresas, usa a tecnologia para avaliar o perfil do solicitante. A empresa
avalia informações como a reputação e presença nas redes sociais. Também leva
em consideração informações como o horário em que o cadastro foi feito e se a
pessoa costuma visitar sites de apostas. Quermais: os empréstimos são feitos por
pessoas físicas e jurídicas que querem investir valores consideráveis, a partir de
R$ 10 mil. Os interessados podem fazer o cadastro no site e escolher para quais
empresas querem dar crédito.
Sua casa nova pode ser entregue peça por peça? Caso aceite, o projeto do Ma-
ckenzie veio para construir uma casa popular montável com peças de madeira
impressas em 3D. Não precisa nem usar pregos. O protótipo de um cômodo está
exposto no pátio da universidade para avaliação de resistência sob as intempéries
da natureza. De acordo com o Mackenzie, quando o projeto estiver finalizado, o
objetivo é disponibilizar os arquivos de impressão na net de graça.
Mudou ou nãomudou?As pessoas também acompanham a evolução domercado.
Por isso, surgemgerações estigmatizadas em letras:GeraçãoX,Y, Z, ou atémesmo
millennials - que é apenas outramaneira para se referir ao grupo Y, nascido entre
os anos1980eo começodos anos2000.Agora vemaGeraçãoCenão temnadaa
ver com aCoca-Cola.A nomenclatura se refere a conectado e coletivo.A tendência
comportamental é a de se conectar, produzir conteúdo, de interagir, compartilhar,
resolver imediatamente e estar sempre disponível, ativo, interessante. As relações
viamídias sociais impulsionaramaorigemdaGeraçãoC.A vantageméque se trata
de uma geração inclusiva, qualquer um pode entrar para a turma, desde que seu
lema seja inovação e conexão.
E comoficaa impressão?Poisbem, tenhoa impressãoque só temos aganhar com
tudoque já foi citadonesteeditorial.Porémprecisamos saber seestamosdispostos
a inovar e conectar nossas ideias aos outrosmeios adjacentes.Credibilidadehá.De
sobra. Utilizado por 84% dos consumidores no processo de decisão de compra, o
impressoéumadasmelhores formasdedivulgaçãodepreços,produtose serviços.
A conclusãoédeumapesquisa realizadapelaPosigraf, em seis capitaisbrasileiras.
Estudo semelhante feito no mercado dos Estados Unidos, pela Marketing Sherpa,
aponta que 82% do público americano confia nas informações dos anúncios im-
pressos quando decide comprar.
A pesquisa da Posigraf teve por objetivo medir a
importância dos anúncios impressos como ferra-
menta que incentiva na hora da compra e envolveu
um universo de quasemil consumidores das cida-
desdeBeloHorizonte (MG),RiodeJaneiro (RJ),São
Paulo (SP), Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Porto
Alegre (RS); homens emulheres de18a60anos.O
levantamento mostrou que 66% dos entrevistados
foram até a loja após ver a propaganda nessemeio
de comunicação que, por sua vez, influenciou 61%
a realizarem a compra.
O estudomostrou que omaior índice de confiança
nomeio digital ficou com as ferramentas de busca,
como Google e Bing: 61%. Chama a atenção o fato
de que nenhum outro tipo de publicidade digital
conseguiu índice acima de 50%, ou seja, osmeios
causam mais desconfiança do que confiança na
qualidade das informações publicitárias.
Há um verdadeiro pluralismo informativo que acaba
sendovital paraanossa indústria.Éahoracertapara
acabar com o discurso único. Enfim,mas não o fim,
emqual geraçãopretendeencaixar a suaempresa?
Saudações GRAPHPRINTENSES!
Fábio Sabbag
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