Revista Graphprint - Edição 147 - page 45

GRAPHPRINT SET 14
Cenário
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CENÁRIO
Nosmercados
desenvolvidos vendade
livros digitais tende à
estagnação
Enquantoempaísescomo Françae
Alemanhaosegmentocresceuno
mesmoritmoaceleradodosEUAaté
2011, comosdigitaispassandoos 5%
dasvendasdaseditoras, osmercados
ondeose-books jásãosuperiores
a 20% (EUAeReinoUnido) tiveram
aumentoquasenulo
Ainda é cedo para tirar conclusões sobre a desaceleração, mas
uma tendência paralela nos países de língua inglesa chamou a
atenção. Trata-se da expansão de serviços de leitura via strea-
ming, como Scribd e Oyster, com os usuários que pagammensa-
lidades para acessarmilhares de títulos em vez de pagar por eles
isoladamente.
Ainda com poucas opções nessa área (omaior serviço, a Nuvem
de Livros, émais voltado ao público estudantil), o Brasil teve em
2013 seuprimeiroanocomapresençadasgrandes lojasde livros
e viveu crescimento similar ao dos EUA nos primórdios do Kindle,
entre 2008 e 2009.
Asmaiores editoras do Brasil fecharam 2012 com os e-books re-
presentando cerca de 1% de suas vendas totais. Agora, após um
anocomAmazon,Apple,GoogleeKobooferecendoe-booksnacio-
nais, ascasas informamqueodigital chegaa3%de suas vendas.
Comércioeletrônicobrasileiroé falhoe terá
problemasem2014, afirmaexecutivo
O comércio eletrônico brasileiro, por falta de infraestrutura, não
está preparado para enfrentar osmegaeventos que estão por vir,
entre eles, a Copa doMundo, sustentou o diretor geral do 3º Se-
minário Nacional de Comércio Eletrônico, Meios de Pagamento e
Negócios naWeb (Ecom 2013), Marcelo Castro, que foi realizado
recentemente emSãoPaulo.
“O primeiro semestre do ano vai ser muito tumultuado. Acho que
a gente vai ter um pico de problemas na cadeia lojista. Não tenho
dúvidadequequemestiver comprandonoe-commerce vai sofrer
um pouquinho, porque omercado continua crescendo,mas a es-
trutura de entrega está limitada”, disse.
Alémdosproblemasde logística,dascondiçõesdasestradaseda
segurança, Castro destacou que os comerciantes no Brasil estão
enfrentando a concorrência de sites estrangeiros que se instalam
no Brasil ou oferecem serviços aos clientes do País. “Europeus e
americanos estão vendoum jeitode fugir da crise lá vendendono
e-commerce deles aqui. A expectativa é os estrangeiros compra-
remR$1,5 bilhão aqui no Brasil,mas a previsão é que brasileiros
comprem R$ 2,6 bilhões em sites estrangeiros. A gente tem que
estar preparado para não deixar estemercado vazar para omer-
cado internacional”, alertou.
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