GRAPHPRINT SETEMBRO15
Grandes Formatos
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A impressão em grandes formatos é ime-
diatamente ligada à produção de impres-
sos para sinalização, banners, outdoors,
envelopamento de frotas e sinalização de
pontos de venda (PDV). Nos últimos anos,
as tecnologias para impressão emmídias
diferenciadas tiveram destaque, como
madeira,PVC, vinil, plástico,metal e vidro.
Hoje, o caminho está livre para pratica-
mente qualquer substrato, fato alcançado
tambémpelas tecnologias deUV e LED.
Com o passar dos anos, as impressoras
evoluíram, sistematicamente, alcançan-
do demandas antes inexploradas. Como
exemplo, o segmento que atende fotógra-
fos e artistas, que é dominado pela ne-
cessidade de precisão de cor e altíssima
qualidade de impressão. A tecnologia dos
fornecedores para essemercado semove
para a perfeição na saída do impresso,
com impressoras de grandes formatos
buscando novas maneiras de diferenciar
os seus serviços dos competidores. Outra
boa notícia é o nicho de “fine art”, onde o
grande formato consegue lidar com uma
gama de substratos diferentes. Há inte-
resse crescente na comunidade de deco-
radores de interior, que estão instalando
cada vezmais reproduções“fineart”para
ambientes corporativos, como escritórios
ehotéis.A vendadireta tambémnãopode
deixar de ser olhada com carinho, pois os
consumidores são um mercado em po-
tencial. Impressores de grandes forma-
tos que têm websites conseguem, hoje,
tornar fotografias de clientes casuais em
obras de arte por meio de uma fácil fun-
ção de upload e entrega rápida.
O momento propício para direcionar seu
negócio ao grande formato pode ser
agora. Recente censo da Fespa sobre
mercado de impressão aponta otimismo
e crescimento. A pesquisa do Censo de
ImpressãodaFespapublicouseis tendên-
cias globais que devem conduzir a comu-
nidade de impressão de grande formato e
de impressões especiais. Mais de 1,2mil
entrevistados responderam a umquestio-
nário completo entremaio de 2014 e abril
de 2015. Os entrevistados das Américas
somam 50%, da Europa 42% e mais 8%
da região da Ásia-Pacífico. No Brasil, as
entrevistas foram feitas durante a Fespa
Brasil 2015.
Os entrevistados representam toda a
cadeia de impressão, incluindo impres-
são digital e serigrafia (34%); impressão
comercial, gráficas rápidas e lojas de
reprografia (15%), sinalização (13%), de-
sign gráfico (7%), agências de publicida-
de (5%), dentre outros. A novidade nessa
pesquisa foram os fabricantes industriais,
que correspondem a 8% dos entrevista-
dos, o que demonstra uma comunidade
emergente de usuários de impressão di-
gital. A pesquisa é parte de uma colabo-
ração contínua entre InfoTrends e Fespa.
Confiança aumenta na busca por cresci-
mento da receita. A tendência fundamen-
tal é de otimismo entre os empresários.
80% dos entrevistados estão muito oti-
mistas ou razoavelmente otimistas so-
bre seus negócios. O número excede o
otimismo para a indústria como um todo
em 14%, indicando que os entrevistados
sentem-se confiantes em suas próprias
estratégias de negócio, enquanto seguem
menos seguros da habilidade da indústria
emgeral de evoluir.
Esse otimismo individual tem suas raízes
no sucesso comercial. Olhando as res-
postas dos mercados desenvolvidos, as
receitasmédias têmmaisdoquedobrado
no mesmo período, de 3 milhões de eu-
ros em 2007 para mais de 6,25 milhões
de euros em 2015. O crescimento global
das receitas de 2007 a 2015 foi cerca de
9%CAGR (CompoundAnnual GrowthRate
- Taxa Composta de Crescimento Anual)
para os negócios em geral, e 7% para o
grande formato digital.
As demandas dos clientes estão trazen-
do esforços contínuos para a melhora da
eficiência, permitindo trocasmais rápidas
de trabalhos, entregas no tempo certo e
foco na necessidade do cliente, com per-
sonalização. Ao menos 70% dos entre-
vistados esperam que essas tendências
aumentem, ou ao menos permaneçam
a mesma, reforçando a noção de que os
EduardoSousa, gerente demarketingdaAgfa:
“Sobre equipamentos para aplicações customizadas, entendo que a
própria tecnologia de impressão digital UV permite a customização,
personalização e a possibilidade de criar ou atender novas aplicações
para determinados nichos de atividade antes não atendidos.”
