Revista Graphprint - Edição 150 - page 12

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ENTREVISTA
FTD; no Estadão temos um envolvimento forte, pois fornece-
mos a rolariaWestland.
GRAPHPRINT: Oportfólio da empresa abrange da impres-
são ao acabamento? Há novidades para omercado den-
tro do amplo portfólio?
Fürstenberg:
Com certeza. O mais impactante é a solução
da manroland de acabamento FormerLine ou FoldLine para
impressoras digitais de jato de tinta, algo que nenhum outro
fornecedor tem.
Estes sistemas terminamo impressoparablocosdecadernos
de livros ou revistas ou jornais prontos com ou sem cola, va-
riando de um para outro em número de cadernos e tamanho
de livro “on the fly”, ou seja, sem que o equipamento precise
parar ou ser ajustadomanualmente. É absolutamente sensa-
cional e único nomercado.
Para omercado de acabamento tradicional temos uma gama
de equipamentos importados de alta qualidade e preços ex-
celentes, como dobradeiras, encader-
nadoras, grampeadeiras, guilhotinas,
máquinas para capa dura ou caixas
rígidas etc.
Temos a nossa central de reciclagem
de solução de fonte, que em algumas
gráficas se pagou em oito meses so-
mente pela economia de não mais
precisar comprar a solução de fonte
ou o álcool; há ainda o destacador de
aparas Awex, para a indústria de em-
balagem de cartão, um equipamento
alemão que anda substituindo equi-
pamentos inferiores em uma série de
gráficas. Cito também os consumíveis
exclusivos e diferenciados, como as
lâminas Truepoint, da FlexoConcepts,
por exemplo.
GRAPHPRINT: Como a empresa en-
xerga a consolidação da impres-
são digital no mercado brasileiro?
Quais ações estão sendo tomadas
nesse sentido?
Fürstenberg:
Em primeiro lugar a im-
pressão digital veio para ficar. Não po-
deríamos lutarcontra,mas trabalharmos
para que os nossos clientes possam ter
obenefício total dessessistemas.
Oque temos visto acontecer éque clientes investem valores
altos em impressoras digitais,mas por conta do acabamen-
to inferior não podem aproveitar estes sistemas demaneira
adequada, pois o gargalo é no acabamento.
GRAPHPRINT: Qual éo segmentoquemaiscrescedentro
da groupwork atualmente?
Fürstenberg:
Estamos sendo muito procurados por nossos
consumíveis, tanto para o mercado de rotativas como tam-
bémpara planas e pelo equipamento de acabamento.
Dito isto, há mais projetos de rotativas novas e usadas do
queem2013, inclusivepara jornais. Omercadoaceitouepa-
rece ter abraçado o nosso conceito diferenciado. Somos co-
nhecidos por muitos clientes, pois trabalhamos nomercado
gráfico brasileiro hámais de 20 anos e sempre procuramos
fazer isto damelhor forma possível, sempre lembrando que
queremos ser considerados parceiros dos nossos clientes.
GRAPHPRINT: Quais são os desafios
queo fornecedorda indústriagráfica
terádeenfrentardaqui emdiante?
Fürstenberg:
Quando vejo os nossos
concorrentes, que focaram e continu-
am focando em venda de rotativas,
e não podem mais aguentar o custo
mensal da equipe técnica deles, sen-
do forçados a demitir até que não
sobre ninguém, acho que estamos no
caminho certo.
Hoje, a groupwork é a empresa com
mais técnicos para rotativas nomerca-
dobrasileiro,com tendênciaacrescer.O
desafioparanós é continuar obom tra-
balho,cujos frutos jáestamoscolhendo.
Temos que oferecer o que o mercado
estábuscandoenãoadianta tentarmos
reverter para uma época passada. Va-
mos fornecerumatendimentodeexce-
lência, somente possível com pessoal
muitobem treinadoecomequipamen-
to de ponta. Em muitos casos temos
quenosadaptar aoqueomercadonos
pede: máquinas muito mais baratas
paraacabamento, oque somentepode
ser encontrado na China, e a recepti-
vidade para estes equipamentos é boa
quandoatendeaqualidade.
“Entre outras coisas, a
groupwork trouxe aoBrasil
uma central de reciclagem de
solução de fonte, que deixa
esta variável do processo de
impressão totalmente estável,
além de evitar desperdícios e
custos para o descarte.”
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