Revista Graphprint - Edição 152 - page 8

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acontece
nomercado
Brasil liderarábloco latino-americanoem 2015
SuzanoPapel eCelulose iniciaplantiodeeucaliptonoPará
ASuzano Papel e Celulose iniciou em janeiro o plantio demudas de eucalipto em duas
de suas fazendas no Estado do Pará. As áreas, que pertenciam ao Programa Vale Flo-
restar, foram adquiridas no ano passado, quando a empresa comprou a totalidade das
quotas do FundoVale Florestar.
Apenas durante omês de janeiro, a Suzano irá plantar 900 hectares na Fazenda Con-
quistadora, nomunicípio de Ulianópolis, e na FazendaArizona, emDom Eliseu, onde já
estão em brotação outros 220 hectares. Ao todo serão 1.120 hectares de novas áreas
plantadas nestemês.
De acordo com Júlio Ohlson, diretor de operações florestais da Suzano no Maranhão,
TocantinsePará,oplantiodeeucaliptonoEstadoserá importanteparaoabastecimento
da fábricadaempresaem Imperatriz,noMaranhão. “Paraesteano, temosumametade
aproximadamente 40mil hectares de plantios (implantação e reformas) para abasteci-
mento da Unidade Imperatriz. Destes, 15mil virão dos plantios do Pará. Este é o início
de um ciclo importante não só para a empresa, como também para o Estado e região,
comgeração de empregos e início de uma nova oportunidade de negócioflorestal.”
Dentre os 15mil hectares previstos no programa anual para a base florestal do Pará,
cerca de 12 mil são provenientes de áreas de reforma pós-colheita e mais três mil
hectares de novas áreas.
Desde outubro de 2014, aCon-
federação Latino-Americana
da Indústria Gráfica (Conlatin-
graf) tem como sede o Brasil.
Aentidade, que congrega insti-
tuições representativas do se-
tor gráfico no bloco, funciona
em sistema de rodízio: a cada
ano, instala-se em um país di-
ferente e atua sob gestão de
umdirigente local.
Durante o 23° congresso da
Confederação, na Colômbia,
Gustavo Morales, presidente
da Asociación de Industriales
Graficos del Paraguay, passou
a coordenação para as mãos
do empresário brasileiro Fabio
ArrudaMortara, vice-presiden-
te da Associação Brasileira da
Indústria Gráfica (Abigraf) e
presidente do Sindicato das
Indústrias Gráficas no Estado
de São Paulo (Sindigraf - SP),
que permanecerá no cargo até
outubro de 2015.
Nos últimos dois anos, a Con-
latingraf tem realizado ajustes
internos importantes, como
a criação das novas vice-
-presidências de capacitação,
concurso,marketingecomuni-
cação, legal e jurídica e de es-
tatísticaseestudosdeplaneja-
mento e economia. O objetivo
é reforçar o protagonismo da
região no cenário global, hoje
emdesequilíbrio.
Com o rebaixamento da proje-
ção de crescimento da região
de 2,7% para 2,2% no próximo
ano, feito pela Comissão Eco-
nômica para a América Latina
e o Caribe (Cepal), em parte
motivado pelo desaquecimen-
to nos mercados internos, a
Conlatingraf visa consolidar-se
comoumaentidade fortalecida
emummomento crítico.
Para tanto, a atual administra-
ção tem como compromisso
focar-se em cinco metas: a
continuidade dos processos de
realinhamento institucional; a
criação de um banco de dados
que permita retratar a indústria
gráfica latino-americana em
números; a extensão da oferta
de treinamentos, tanto opera-
cionais quanto de gestão, via
ensino à distância; a atualiza-
çãodositedaentidade; eaam-
pliação do alcance e represen-
tatividade do PrêmioTheobaldo
deNigrisdeExcelênciaGráfica.
“A indústria gráfica brasileira
pode esperar, além do fomen-
to ao crescimento do setor e
da defesa dos seus interesses,
o incentivo a uma integração
maior com as empresas grá-
ficas dos países vizinhos. Por
meio de um intercâmbio de in-
formações técnicas e colabo-
ração em estudos econômicos,
vamos criar uma sinergia seto-
rial que trará ganhos para as
empresas de todos os países”,
afirma o presidente da Conla-
tingraf, FabioArrudaMortara.
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