Revista Graphprint - Edição 157 - page 8

GRAPHPRINT AGOSTO 15
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acontece
NOMERCADO
ETIRAMAENILPETERANUNCIAMPARCERIA
A Etirama e a Nilpeter anunciaram uma parceria que envolverá tanto troca de know
how tecnológico, suporte pré e pós-venda como o desenvolvimento de novasmáqui-
nas no parque fabril da Etirama emSorocaba (SP).
“Depois de um rápido ‘namoro’, tanto a Etirama quanto a Nilpeter perceberam que
têmmuita coisa em comum,muita sinergia tecnológica. E tenho certeza de que es-
tamos abrindo um novo patamar no segmento de impressão flexográfica, com a par-
ceria tecnológica entre a Etirama,maior fabricante de impressoras de flexografia do
HemisférioSul edaAmérica Latina, eaNilpeter, queé lídermundial e cuja tecnologia
éconsagradanosmercadosmaisexigentesdomundo, incluindoEUAeEuropa”,disse
RonnieSchröter, diretor comercial.
“Nopassado, já tivemosuma fábricanoBrasil epormuito tempo,mantivemososonhode
voltaraproduzirnumpaísque representaummercado tão importantequantoobrasileiro.
Essa oportunidade surgiu através dessa parceria com a Etirama, a qual já está nos ren-
dendo frutosatravésdeumnovomodeloquecontacoma junçãodoknowhowdasduas
empresas”,disseRubensWilmers,CEOdaNilpeter.
IBEMAPRETENDE
DOBRAREXPORTAÇÕES
PARAABOLÍVIA
Omercadodepapel boliviano estámudan-
do e em plena expansão. “Muitas empre-
sas estão à procura demelhoresmateriais
para os seus produtos e estão investindo
pesado em embalagens de melhor qua-
lidade”, afirma o executivo de vendas da
Ibema, SauloChessio.
A Bolívia ainda não é autossuficiente na
produção de papel, por isso precisa impor-
tar grandepartedoqueconsomedoBrasil,
Chile, China e de outros países asiáticos.
Presente nomercado boliviano há um ano,
a Ibema tem como objetivo para 2015 do-
brar as exportações para o país andino. A
empresabrasileira já reforçouoscanaisde
distribuição nas principais cidades da Bo-
lívia - La Paz, Santa Cruz e Cochabamba
- e espera continuar crescendo. “As indús-
trias que estão na nossa mira são as que
produzem copos descartáveis e produtos
congelados, entre outras, já que esse é um
material que a Bolívia ainda não produz”,
diz Chessio.
Hoje,de todaaproduçãoda fabricantebra-
sileira - 90 mil toneladas de papel cartão
por ano - 24% são destinados para omer-
cado latino-americano, sendo a Argentina
o principal parceiro comercial na América
doSul.
EXPORTAÇÕESDECELULOSETÊMCRESCIMENTO
NOSPRIMEIROSCINCOMESESDE2015
Nos primeiros cinco meses de 2015,
o volume de exportações de celulo-
se totalizou 4,4 milhões de toneladas,
crescimento de 5,3% em relação ao
mesmo período de 2014, quando foram
exportadas 4,2 milhões de toneladas.
Em relação ao segmento de painéis de
madeira, o volume exportado de janeiro a maio deste ano somou 236 mil m³, cres-
cimento de 48,4% sobre o mesmo período do ano passado, quando as exportações
foram de 159 mil m³. As exportações de papel atingiram 808 mil toneladas nestes
cincoprimeirosmesesdoano, e semantiverampraticamenteestáveis em relaçãoao
mesmo período de 2014.
Nos cincomeses de 2015 a produção de celulose atingiu 6,8milhões de toneladas,
alta de 4,3% sobre o volume domesmo período de 2014, que foi de 6,5milhões de
toneladas. A produção de papel semanteve praticamente estável de janeiro amaio
de 2015, e atingiu 4,2milhões de toneladas.
De janeiro amarço de 2015 as vendas domésticas de painéis demadeira atingiram
2,8 milhões de m³, volume 1,2%menor na comparação com o mesmo período do
ano passado. As vendas de papel somaram 2,2milhões de toneladas, volume 6,0%
inferior em relação aomesmo período de 2014.
Nos primeiros cincomeses de 2015, a receita de exportações de celulose, painéis de
madeira e papel totalizou US$ 3,0 bilhões,montante 2,4%menor do que em relação
aomesmo período do ano passado. O saldo da balança comercial do setor nos cinco
primeiros meses do ano é de US$ 2,4 bilhões, alta de 2,8% na comparação com o
mesmo período de 2014.
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