Revista Graphprint - Edição 174 - page 18

Equipamentos para editorial
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o impresso já sai totalmente seco, não
precisando de tempo de espera para ir ao
acabamento”, completa o gerente de ser-
viços damanrolandSheetfed.
Olga indica a Nexpress: “É um exemplo
típico para responder a pergunta sobre
pequenas tiragens. Por meio de nosso
equipamento, as gráficas podem atender
àsmais variadas demandas de impressão
digital num único equipamento, sem ne-
cessidade de se ter uma plataforma dedi-
cadapara isso.”
Nastasi ressalta a importância de pensar
em pequenas tiragens para o editorial,
que é uma exigência atual em todas as
empresas do segmento. “A madura cura
LED-UV da RMGT vem aliada a um pacote
tecnológico que segue as tendências do
mercado. UmaRMGTpode ser configurada
para trocar oito chapas em 75 segundos
e vem incorporado o Smart Make Ready
Function,que,enquantoprocessaas trocas
de chapas, faz o ajuste de tinteiros, lava-
gens de blanqueta e ajustes de formato e
espessura”, explica.
PARCERIACOMA IMPRESSÃO
DIGITAL
Na opinião de Nastasi, na Drupa 2016
notou-se que “a impressão digital ainda
é muito cara, tanto no que diz respei-
PauloSergioRaimundo,gerentedeserviçosda
manrolandSheetfed:
“Muitas editoras estão focando
na qualidade e beleza de seus
produtos para atrair aindamais
os clientes.Muitas pessoas ainda
gostam de ler os livros em papel e
devido à beleza dos produtos atuais
têm prazer em deixar expostos em
suas estantes.”
to ao equipamento quanto a valores dos
insumos, e o conceito de produção ainda
não ajustado à realidade brasileira. Fica-
mos surpreendidos com muitos gráficos
vindo ao nosso estande, assistindo à de-
monstração de uma 920-8 cores LED-UV
e elesmesmos fazendo conta do custo de
chapas versus uma produção editorial em
impressorasdigitais. Exatamenteoque te-
mos enfatizado. Com o pacote tecnológico
citado, tiragens acima de 200 semostram
lucrativasemumaRMGTcomcuraLED-UV
e se for nestemodelo editorial 920, a pro-
dução será de 16 páginas a uma velocida-
de entre 13mil e 16mil. Pense em quem
investiu alto em uma solução digital para
o editorial e se depara com essa limitação
de tiragem?O que fazer?O que responder
aoclienteque lhepedeumorçamentopara
200, 300, 500 páginas? A solução está na
tecnologiae formatosdaRMGT”, indica.
AplataformaNexpress, explicaOlga,pode
operar conjuntamente em qualquer am-
biente de impressão convencional. “Está
pronta para otimizar a criação dos cha-
mados fluxos híbridos de impressão, e
servindo como plataforma para atender
a toda a demanda que exija impressão
com características típicas dos impres-
sos digitais, ou seja, baixas tiragens, per-
sonalização, etc. Sendo assim, além das
vantagens já citadas, também se elimina
o estoque de títulos, já que estes podem
ser impressos e reimpressos conforme a
demanda”, detalha a executiva daKodak.
Na manroland Sheetfed ainda não há
projetos em sintonia, mas, conforme Rai-
mundo, a matriz na Alemanha temmuito
interesse na nanotecnologia da Landa.
ACONFIGURAÇÃO IDEAL
Para Raimundo, a configuração que aten-
deria omercado editorial demaneira efi-
ciente seria uma folha inteira de 8 cores
com verniz, trocas de chapas totalmente
automáticase simultânease secagempor
LED. “Nessa configuração aliamos produ-
tividade (8 cores), flexibilidade (sistema
de verniz), agilidade (troca totalmente au-
tomática e simultânea de chapas) e bai-
xo consumo energético (LED), requisitos
cada vez mais necessários no concorrido
mercado editorial. Omodelo indicado pela
manroland Sheetfed seria a Roland 708
PLV LED Evolution. Além disso, com essa
configuração, as folhas podem sair da
impressora e ir diretamente para o acaba-
mento”, indica.
Nastasi argumenta que a flexibilidade
proporcionada pela tecnologia LED-UV
agiliza as trocas de trabalhos junto com
a possibilidade de, na mesma máquina,
produzir capas com a segurança e qua-
lidade UV. “O pacote de tecnologia da
RMGT torna viável atender desde peque-
nas tiragens aos grandes volumes, dan-
do ao investimento em uma RMGT 920 a
certeza de retorno”, garante.
Para Olga, a impressão digital para o
mercado editorial tem que atender aos
quesitos de velocidade e qualidade. “Isso
vale tanto para a plataforma offset, quan-
to digital. O diferencial é que a impressão
digital oferece vantagens que não podem
ser atendidas pela impressão tradicional,
ou cujos custos tornam o processo invi-
ável, como a impressão em baixíssimas
tiragens ou sobdemanda, dados variáveis
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