Revista Graphprint - Edição 174 - page 8

Entrevista
GRAPHPRINT MARÇO17
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rios sites que vendem cartões de visita a um determinado
preço. Nesse meio a disputa é predatória. Não é o perfil de
demandanemdepúblicoquequeremosatender.APower de-
seja visitar o cliente, trazer novidades aliadas com qualidade
e, principalmente, comprometimento.
Significa então que a Power investe em um equipe pre-
parada para discutir novos caminhos em ambientes que
ainda podem sermais bem explorados?
Sim, um atendimento diferenciado, sempre. A agência que
contratamos para reestruturar a nossa marca, conforme fa-
lei no começo desta entrevista, mostrou que a Power não é
só uma gráfica, é uma plataforma de serviço, uma empresa
dispostaaocliente, comatendimentoflexível. Oclientechega
ao nosso balcão com um problema que, certamente, vai ser
resolvido. Esse é o grande lance dentro da Power, não é uma
questãodeoffset oudigital, ouacabamentoX,YouZ. Oclien-
techegae vai ter o seuproblema sanado,poisaPower éuma
empresa de serviços.
Internamente também tivemos de mudar nosso pensamen-
to, que era muito voltado para o lado gráfico, a impressão.
Levamos seis meses para mudar essa ótica e entender que
conseguimos ser umprestador de serviços completos. Temos
de estar no cliente, não podemos ser passivos e esperar a
demandachegar naPower,mesmoporque,seesperar elanão
vai chegar. Hoje, então, pensamosmuitonessapartedeaten-
dimento diferenciado.
No mercado offset convencional há certas concorrên-
cias, escrevemos assim, injustas em vários pontos. O
senhor achaqueodigital jánasceucomoutrapegadaou
já há empresasmergulhando nessa também?
É outromundo. No offset falamos de umamargemmuito pe-
quena, quando o cara é bom trabalha com uma margem de
6% a 10%. E para buscar margens maiores pode buscar re-
cursos ilícitos.
No mundo digital é mais simples: quanto custa o clique? O
cliqueéomesmopreçoeaqui entraovalor agregado. Desen-
volvemos inteligência para isso.
A partir do conhecimento adquirido, a Power nunca vai ofe-
recer aquilo que o cliente não precisa. Por isso a nossa área
comercial não usa a frase“sou vendedor, estou vendendo...”
Pode falar em crescimento em 2016?
Euachoqueem2016ogrande vitorioso foi oque sobreviveu.
O fatode sobreviver jámostrao ladoguerreiroe vencedor. Eu
diria que se for baseado em números houve uma retração de
30% em números reais, mas quando chegou em dezembro
eu jámesentiaumvitorioso.Trabalhomuitocomestatísticas,
tenho um histórico de 20 anos que conseguemostrar clara-
mente sinais de retomadas ou retração.
Passamosporumanodifícil deuma formageral,masaempre-
saestá totalmenteenxutae saudável. Em2017o crescimento
pode vir emmarket share,mas também não vejo elevação no
faturamento.Omercadoaindavai estar retraído.Mesmoassim
vamos investir em novas unidades. Queremos também abrir
franquias daPower. Oplanejamentoéabrir três unidades este
ano. Uma, provavelmente, vai ser noRiodeJaneiro.
“Criamos uma atitudemais ativa dentro do
cliente sem falar em vendas, diretamente.
Estamosmais próximos do cliente devido
à atitude demostrar e compartilhar novas
experiências.”
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