Revista Graphprint - Edição 176 - page 25

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Mercado
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ela montou sua própria fábrica em São Paulo e atualmente emprega 15
pessoas. “Procurei apoio no Sebrae e uma das orientações que recebi
foi migrar minhas operações financeiras para uma instituição financeira
cooperativa.Tornei-meassociadadoSicredi e jáconsegui reduzirmuitoo
custodaemissãodeboletos,alémdeconseguiruma linhadecréditoade-
quadaaomeunegócio, tudo issocom rapidez eassertividade”, analisou.
Essa seráa segunda vez queaproprietáriadaPremiumChocolatespar-
ticipa da feira: “Desta vez vimmelhor preparada. Investi em comunica-
ção e contei com o apoio do Sicredi para ter os recursos necessários
para imprimir folhetos e realizar a comunicação visual do estande da
minha empresa”.
OPERAÇÃOCOLABORATIVA
Alémdoconceitode taxas justasexercidaspeloSicredi,aparticipaçãoé
outrodiferencial das instituiçõesfinanceirascooperativas, tantonages-
tão, que é democrática e transparente, como no compartilhamento dos
resultados. De acordo com o diretor executivo da Cooperativa Sicredi
Vale do Piquiri ABCD PR/SP, Moacir Niehues, a proximidade no atendi-
mento e na participação da cooperativa traz muitos benefícios, espe-
cialmente paramicro e pequenos empresários. “Mais que um cliente, o
associadoédonodonegócioepodeopinar eparticipar dagestãodaco-
operativa. Com isso,oferecemosserviços realmente relevantes,alémde
manter os valores investidos na própria comunidade, gerando emprego
e fomentando a economia local. É ummodelo de negócio diferente, que
consegue entregar umdiferencial concreto ao usuário”, complementa.
Durante as assembleias, que reúnem centenas de pessoas, cada asso-
ciado tem direito a um voto, para definir quais os rumos da sua coope-
rativa. E isso acontece anualmente, quando são definidas as ações do
próximo ano fiscal, como, por exemplo, os investimentos e distribuição
de lucro ao capital. “Literalmente, aqui o cliente é dono do negócio”,
comentaMoacir.
A principal diferença entre as instituições financeiras cooperativas e os
bancos tradicionais é que, devido ao modelo de negócio (o correntista
é também associado da cooperativa), conseguem distribuir o resultado
(lucro) entre os associados, bem como oferecer as mesmas soluções
domercado financeiro a taxasmais adequadas. Em 2016, por exemplo,
apenas as cooperativas Sicredi do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro
geraramum resultado deR$354milhões.
O crescimento, tanto dos associados como do Sicredi, é um indicativo
dequeocooperativismoseguenadireçãocertaenacontramãodomer-
cado. O setor vem crescendo a umamédia de 20% ao ano desde 2010,
após o advento da Livre Admissão (lei que permitiu a qualquer pessoa
tornar-se associada de uma cooperativa de crédito e investimento). Em
2017, o Sicredi, que conta com 1.500 agências em todo o Brasil e 3,4
milhões de associados, planeja abrir 25 novas agências no estado de
São Paulo. No ano passado, nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de
Janeiro foram abertos 22novos pontos de atendimento.
Todosossetoreseconômicospesquisadosapresentaram
altasnademandaempresarial por créditonoprimeiro
mêsde2017
DEMANDADASEMPRESASPOR
CRÉDITOABRE2017EMALTA,
APONTASERASAEXPERIAN
Conforme apurou o Indicador Serasa Experian de De-
manda das Empresas por Crédito, o ano de 2017 co-
meçou commais empresas buscando crédito. A alta
foi de 6,2% no primeiromês do ano, quando compa-
rada com janeiro do ano passado, e de 12,6% frente
a dezembro/16.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a
altadaprocuraempresarial por créditoem janeiro/17 foi
exclusivadasmicroepequenasempresas.Nasmédiase
grandesempresas,asquedas interanuaisem janeiro/17
ainda foramsignificativas. Por isso,nãoépossível ainda
afirmar que a demanda empresarial por crédito tenha
entrado,definitivamente,em territóriopositivo.
Nas micro e pequenas empresas, a alta da demanda
por crédito foi de 7,1% em janeiro/17 na comparação
com janeiro/16. Todavia, nasmédias empresas houve
queda interanual de 7,9% em janeiro/17 e, nas gran-
desempresaso recuo foi de8,6%, semprena compa-
ração janeiro/17 vs. janeiro/16.
Todos os setores econômicos pesquisados apresen-
taram altas na demanda empresarial por crédito no
primeiromês de2017. Na indústria, o crescimento foi
de 2,0% em janeiro/17; nas empresas comerciais a
alta foi de3,0% e, no setor de serviços, predominante
demicro e pequenas empresas, a procura por crédito
avançou 10,6% em janeiro/17 na comparação com o
mesmomês do ano passado.
Omaior crescimento da demanda das empresas por
crédito em janeiro/17 ocorreu no sudeste: alta de
9,4% contra janeiro/16. No Sul o crescimento foi de
4,6%; noCentro-Oestede3,9%; noNordestede3,3%;
e, noNorte foi de 0,4%.
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